segunda-feira, 29 de junho de 2009

Doces em cartão, completamente sem calorias!


Eco Parque em São Paulo - Brasil

O escritório de São Paulo da Levisky Arquitectos Associados desenhou este magnifico Eco Parque no que era um antigo terreno industrial contaminado. O parque com 40 mil metros quadrados era casa para um incinerador de lixo, por isso, após o processo de limpeza, minimizaram-se as escavações pela construção de uma plataforma um metro acima do chão. A Victor Civita Plaza inclui também painéis fotovoltaicos, uso extensivo de madeiras reclamadas, e um museu que explica as características sustentáveis utilizadas na sua construção.

A terra tem a capacidade de preservar a História através do lixo deixado. Na Victor Civita Plaza a História é um pouco mais óbvia. A plataforma elevada expõe claramente a História do terreno como um local reclamado. Construída de madeira brasileira, obtida de fornecedores que obedecem a regras rígidas de extracção e reflorestação, a plataforma é suportada por uma armação em metal, o que lhe permite flutuar acima do solo contaminado.

Ao invés de utilizar outros materiais, a equipa optou por criar uma uniformidade visual, utilizando a mesma madeira da plataforma na construção de espaços mais pequenos no parque. É como se estes espaços crescessem directamente da plataforma.

O espaço tira vantagem da sua história para fazer as pessoas pensarem sobre a ecologia passada e presente do local. Através de painéis informativos os visitantes têm um vislumbre dos esforços para fazer o espaço mais limpo, saudável e sustentável. Estes incluem: o uso de madeiras recicladas, de painéis fotovoltaicos para produção de energia, um sistema de filtragem de água e a transformação da incineradora de lixo num museu da sustentabilidade.

Espaços recreativos e comunitários tornam o Victor Civita Plaza num espaço de valor incalculável para as comunidade vizinhas desta densa comunidade urbana. Um anfiteatro da lugar a espectáculos musicais e um centro comunitário a workshops ecológicos.

Link consultado: www.ecoideias.com

Lâmpada a energia do solo

O solo contém naturalmente metais condutores como zinco, cobre e ferro. As células de combustível biológicas são capazes de converter os electrólitos no solo em energia utilizável.
Criada pelo designer Alemão Marieke Staps a Soil Lamp usa placas condutivas de cobre e zinco enterradas no solo para fornecer uma constante e (quase) eterna energia a uma lâmpada LED. Manter a Soil Lamp é tão simples como regar uma planta - basta apenas um pouco de água de vez em quando para a energia continuar a fluir.
As implicações de produzir energia a partir do solo são promissoras - a terra como um recurso grátis e abundante está disponível a praticamente toda a gente no mundo. Graças à sua condutividade natural, o solo é facilmente convertido numa energia que durará muito mais do que o tempo de vida de uma lâmpada, desde que seja propriamente regado.

Link consultado: http://www.mariekestaps.nl

Primeiro parque de ondas é português

Portugal tem a funcionar, já desde finais de Setembro, o primeiro Parque de Ondas do mundo. Localizado em Aguçadoura, no concelho da Póvoa de Varzim, este Parque de Ondas promete gerar energia suficiente para alimentar cerca de 15 mil famílias, sendo que 10% da energia reverterá imediatamente para o concelho, alimentando cerca de um terço do mesmo.

Dada a sua longa costa, Portugal é por excelência uma país privilegiado para a utilização das ondas para a produção de energia eléctrica. A costa de Aguçadoura foi escolhida por ter as condições ideais, profundidades de 50-70 metros. Assim, a 5 km da costa de Aguçadoura podemos observar as primeiras unidades Pelamis P-750, cada uma a produzir 750 quilowatts.

O Pelamis é uma estrutura semi-submersa composta por secções cilíndricas, unidas por juntas articuladas onde se encontra um módulo de conversão de energia. Os movimentos induzidos pelas ondas são absorvidos por cilindros hidráulicos, que pressurizam óleo. Dada a natureza do recurso, acumuladores suavizam o circuito até ao accionamento dos geradores eléctricos que produzem electricidade. A energia convertida em cada uma das juntas é entregue à rede eléctrica através de um único cabo e vários dispositivos podem partilhar uma mesma ligação.
Naturalmente, a quantidade de energia produzida depende da força das ondas num determinado momento, pelo que, tal como a energia solar e eólica, a produção de energia não é constante. De qualquer forma, o parque de Ondas de Aguçadoura é um importante passo em frente na produção de energia por meios alternativos.


Link consultado: http://www.cm-pvarzim.pt/

Mala portátil a energia solar

A invenção do computador portátil permite ao utilizador de hoje a mobilidade e liberdade de trabalhar a partir de qualquer local. Porém, há uma necessidade que os limita. A ligação regular à rede eléctrica para os carregar. As malas para portáteis Voltaic são geradores solares portáteis que permitem carregar virtualmente qualquer dispositivo electrónico.

Painéis fotovoltaicos, leves, resistentes e à prova de água, no lado de fora da Voltaic Generator, produzem até 14.7 watts. O suficiente para carregar completamente o típico computador portátil,com um dia de exposição ao sol. Malas mais pequenas produzem cerca de 4 watts. Uma hora de exposição servirá para carregar um iPod durante 3 horas ou um telemóvel durante 1 hora e meia. Cada mala vem equipada com uma bateria para guardar a energia produzida, bem como adaptadores para uma grade variedade de dispositivos. Um indicador no exterior da mala, indica quando a bateria está carregada.
As malas são fabricadas a partir de um plástico reciclado. Este material é leve, extremamente durável, resistente aos raios UV, à prova de água e até tem melhor aspecto que o nylon normal. Mas mais importante, tem menores custos de produção e cria uma procura por materiais reciclados.

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domingo, 28 de junho de 2009

O musculado Hummer eléctrico

O Hummer é o tipo de carro associado ao condutor ecologicamente irresponsável. Grandes consumidores de combustível, os Hummer estão de fora do ideal de carro daqueles com preocupações ambientais. Para contrariar esta ideia a Raser, uma empresa Americana com ideais sustentáveis, apresentou o novo Hummer H3 eléctrico.
Ainda em fase de demonstração, o Hummer H3 tem um motor de 268 cv e uma autonomia de 65 quilómetros com o seu motor eléctrico, antes de ligar o seu motor de combustão. Tendo em conta que o Hummer é um veículo utilizado pelos habitantes das cidades e que a grande maioria dos carros não faz mais de 65 quilómetros por dia, o Hummer raramente utilizaria o seu motor a combustão.
Todavia, este Hummer H3 continua a não ser o carro mais aconselhado para aqueles que façam mais que estes 65 quilómetros diários, já que o consumo de 40 quilómetros por litro aumenta consideravelmente após esta distância. Resta esperar que quando chegar a sua versão comercial esta autonomia tenha aumentado.

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Plantas repelentes de insectos

Com a chegada do tempo mais quente, começam também a chegar às nossas casas os primeiros insectos. Pequenas moscas e mosquitos passeiam pelas divisões da casa, irritando os seus habitantes. Para nos livrar destes insectos utilizam-se muitas vezes insecticidas ou repelentes químicos, mas existem repelentes naturais: as plantas.


Manjericão (Ocimum basilicum)
Cultive manjericão ao ar livre ou então em vasos em áreas fechadas. O manjericão deve ficar perto das janelas ou portas por onde os mosquitos geralmente entram.


Jasmim (Jasminum officinale)
Plante um jasmim. O seu aroma natural funciona como um repelente natural de moscas e mosquitos. De um modo geral, os mosquitos são repelidos por plantas aromáticas com cheiros fortes.


Citronela (Cymbopogon nardus)
O repelente natural mais comum é a citronela. Podem cultivá-la em vasos ou então no jardim. Neste último caso as plantas devem ficar a pelo menos 1,5 m de distância umas das outras.


Eucalipto aromático (Eucalyptus citriodora)
Nas árvores de grande porte pode-se optar pelo eucalipto aromático. Estas árvores, também conhecidas como eucalipto-limão ou eucalipto-laranja, têm um cheiro parecido com o do limão ou da laranja, que repele os mosquitos.

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Samsung Blue Earth a energia solar

O investimento em tecnologias mais amigas do ambiente por parte dos fabricantes de telemóveis é cada vez maior. A Samsung lança, com o seu novo Samsung Blue Earth, o primeiro telemóvel a energia solar do mercado mundial.
A Samsung está determinada a alcançar melhores padrões energéticos e ambientais, apostando em tecnologias que promovam estes valores. O Blue Earth é fabricado a partir de plástico reciclado e de substâncias que não afectam o ambiente. Toda a parte de trás do telemóvel é um painel solar que permitirá aos seus utilizadores poderem recarregar o seu telemóvel em qualquer parte do mundo.
Como bónus o Blue Earth traz consigo o Eco-Walk, um software que conta a redução de emissões de CO2 dos nossos percursos a pé e nos transmite o resultado pelo número de árvores salvas.


Óculos que convertem energia solar

Desenhados por Hyun-Joong Kim e Kwang-Seok Jeong estes óculos de sol conversores de energia são uma inventiva forma de utilizar a energia do sol para alimentar pequenos dispositivos electrónicos.
Quando possíveis, os Self-Energy Converting Glasses terão lentes com células solares coradas, que recolhem a energia solar e permitem carregar pequenos dispositivos electrónicos através do cabo que sai através da haste.
Estas células solares coradas são descritas pelos criadores como um corante barato e orgânico, criado a partir de nano tecnologia, para transformar os raios solares em energia eléctrica.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Colecção Re-volta das Embalagens


No dia a dia, muitos são os produtos que utilizamos e mais tarde deitamos fora a embalagem, e que poderiam facilmente ser reciclados ou reutilizados para criar novos objectos, com uma nova e melhorada função. A colecção Re-Volta das embalagens da Blindesign é uma linha de produtos criados a partir da reutilização de embalagens de leite.


Criada por Rita Carrilho e Rita Melo, a Blindesign, é uma Associação em formação que se dedica à edição de produtos e à função social do design e conta com várias entidades cooperantes para a prossecução e êxito deste projecto: Fundação AFID Diferença e Estabelecimento Prisional de Tires.
A sua colecção Re-Volta das Embalagens dá um novo uso às velhas embalagens do leite, criando-se assim práticos sacos, com os quais podemos facilmente andar na rua, ou por exemplo, quando vamos às compras. Carteiras, um estiloso candeeiro e recipientes para separação do lixo lá de casa, ou então guardar os brinquedos dos miúdos, são outros dos objectos que podemos encontrar.

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Moinhos acolhem centrais energéticas

Uma empresa Espanhola vai recuperar sete moinhos na Freguesia de França, inserida no Parque natural de Montesinho, Bragança, com o objectivo de instalar micro-centrais de geração de energia. O projecto prevê a recuperação de cerca de 300 moinhos na região fronteiriça.
Tratam-se de moinhos antigos, em granito e xisto, típicos da região transmontana. A sua recuperação permite a reabilitação de um património cada vez mais degradado. Os moinhos manterão a sua função original, podendo ser utilizados para a moagem de cereal sempre que necessário.
Esta recuperação não terá quaisquer custos para as freguesias. Até a própria ligação às linhas da Rede Eléctrica Nacional (REN), para onde será escoada a energia produzida, será custeada pela empresa Espanhola, ligada às energias renováveis. As freguesias só terão contrapartidas financeiras. Nos primeiros 10 anos receberão 10% dos lucros da venda da energia e após 15 anos a percentagem sobe para os 15%.

Jogue na cidade Ecológica de Clim City


Em Clim City, um jogo em flash criado pelo centro de cultura científica da região francesa da Aquitain, decidimos o destino, em questões ecológicas, de uma cidade. O objectivo é em 50 turnos, equivalente a 50 anos, alterar os perfis de consumos energéticos e emissões poluentes da cidade.
Ao todo são 250 as acções que podemos tomar em Clim City. Podemos actuar nas populações, nas indústrias, na agricultura, nos transportes, tudo que possa imaginar. E, ano a ano, vamos promovendo melhorias que afectaram o estado geral da cidade, desde promover o uso de biodisel à reciclagem de resíduos, passando pela fomentação do eco-turismo ou a utilização de rotas mais económicas pelas empresas de transportes.
Cada acção traz uma pequena explicação e descrição dos efeitos e vantagens, que, enquanto jogamos nos vão consciencializando para os problemas e suas soluções. A única desvantagem é todo o jogo ser em Francês, exigindo que se conheça um pouco a língua para poder usufruir do jogo.

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Fraldas de pano ecológicas e reutilizáveis

A fralda é um dos elementos essenciais à vida de um bebé recém-nascido. É também onde os pais gastam a maior parte do orçamento e convenhamos, não são dos produtos mais ecológicos. Uma fralda descartável pode levar 500 anos a decompor-se. A alternativa são as fraldas de pano, ecológicas e reutilizáveis.
As fraldas de pano são ideais para os pais que querem o melhor para o seu bebé e que têm preocupações ecológicas. Completamente laváveis, reduzem a necessidade e o gasto de estar constantemente a comprar fraldas novas, podendo utilizar-se sempre as mesmas, até para os bebés seguintes.

Fabricadas com produtos naturais e respiráveis, geralmente algodão orgânico não branqueado (evitando-se assim o uso de químicos nocivos), reduzem os riscos de dermatites e ajudam o bebé a largar as fraldas mais cedo.

Link consultado: http://www.bebesdaterra.pt

Joalharia e acessórios de lixo reciclado


Jóias que emocionam. Este é o lema da linha de joalharia e acessórios da empresa Espanhola Ciclus. Respeitando as cores, formas e texturas, todas peças são feitas em 80% de material reciclado, com acabamentos em prata e tratadas cuidadosamente de modo a aumentar o seu tempo de vida.
A Ciclus emociona através do desenho. Com sensibilidade, transforma ideias e materiais em produtos únicos. Como filosofia, em cada criação procuram soluções que respeitem o ambiente e os princípios do eco-desenho: reduzir, reutilizar e reciclar.

Dando novos usos a materiais como cartão, anilhas de latas, embalagens de sumos e velhas fitas de filmes, e com preços que variam dos 12€ aos 125€, o catalogo da Ciclus é recheado de maravilhosas peças. Desde simples brincos e porta-chaves, a longos colares e mesmo malas de senhora.
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Colunas de som bonsai


Este ano, na Tokyo Designers Week, a JVC apresentou as suas novas colunas Kiribaku. Produzidas com eco-plástico, as pequenas colunas modulares podem ser agregadas em diferentes formas, e cada uma contem um pequeno espaço perfeito para plantar um pequeno bonsai.
Cada unidade é semelhante à base de uma árvore com três ramos horizontais – dois deles têm colunas enquanto o terceiro é um terminal. O conjunto das colunas vem completo com reflectores de bass e sub-woofer. Cada uma é feita com eco-plástico, que tanto pode ser plástico reciclado como plástico feito a partir de plantas.

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pegada Ecológica, o que é?

Nenhuma acção do homem sobre o seu planeta vem sem uma consequência. As compras que fazemos, como nos transportamos, a quantidade de lixo que produzimos, se reciclamos ou não, são tudo factores que afectam a nossa pegada ecológica.

O termo Pegada Ecológica, criado pelo ecologista e professor canadiano William Rees, é utilizado em todo o mundo como um indicador da sustentabilidade ambiental. Refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações actuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população.

Cada pessoa pode fazer um simples teste para descobrir qual a sua pegada ecológica.

Calcule a sua pegada ecologica.pdf

Depois de saber qual o seu impacto no ambiente, cada pessoa pode tomar medidas para reduzir a sua pegada ecológica. Diminuir a produção de embalagens, evitar actos consumistas, evitar substituir grandes aparelhos electrónicos sem necessidade, evitar produtos descartáveis, reduzir os gastos energéticos e de água em casa e utilizar meios de transporte mais económicos e ecológicos, são só algumas ideias.

Fonte: http://www.ecoideias.com/

Telejornal mais amigo do ambiente


A recente remodelação do estúdio/redacção do Telejornal da RTP deu um passo em frente para tornar este espaço mais amigo do ambiente.

A utilização de lâmpadas LED, que gastam cerca de 7 vezes menos que as normais, na iluminação, contribuirá para uma diminuição substancial dos gastos energéticos. A fusão do espaço de redacção e de estúdio acabará também por contribuir para uma maior poupança em gastos com iluminação, aquecimento e outros.

Pilhas recicláveis


O ideal seria que se reciclassem as pilhas, contudo, toda a gente sabe que mais tarde ou mais cedo, as pilhas acabarão por ir parar ao lixo comum, contribuindo para a poluição do solo e das águas.
A EnviroMax é a nova pilha da Fuji. Não contém mercúrio, cádmio ou PVC e são feitas em plástico ao invés de metal. Aliás, a Fuji defende que, embora seja 100% reciclável, a EnviroMax é segura para ser depositada em aterros.

Estudante inventa frigorífico solar


Provando que as melhores ideias são muitas vezes as mais simples, a estudante Britânica de 21 anos Emily Cummins criou um brilhante frigorífico solar portátil, que funciona baseado no principio da evaporação. O frigorífico não necessita de electricidade e pode ser produzido a partir de materiais comuns, como cartão, areia e restos de metal. Perfeito para países sub-desenvolvidos.


Colocam-se os alimentos e medicamentos na câmara metálica interior do frigorífico. Entre a câmara interior e a exterior, material orgânico como areia, lã ou terra é saturado com com água. Com o aquecimento do sol, a água no material orgânico evapora, reduzindo a temperatura da câmara interior até uns frescos 6º centígrados.

Depois de vencer um prémio de 5,000 libras, Emily adiou a ida para a universidade por um ano e fez uma viagem até África para melhorar o seu frigorífico solar. Construiu seis durante a fase inicial de produção e ajudou a construir mais de 50 em locais como a Namibia, Zambia e África do Sul. Emily acredita que centenas mais poderão estar em uso assim que a construção passe de comunidade em comunidade.


Link consultado: www.ecoideias.com