A Lei de Murphy tecnológica é sempre implacável: basta precisar do telemóvel para perceber que a bateria está quase a chegar ao fim. Para quem mora em Boston, nos Estados Unidos, esse problema deixou de existir com a chegada de carregadores gigantes em formato de flor.
Medem 5,5 metros de altura, estes "carregadores" de telemóvel são abastecidos por energia solar. As flores high tech também podem ser usadas para carregar outros aparelhos, como MP3 e até baterias de laptop. Melhor: quem quiser pode ligar-se à internet.
As pétalas das flores estão equipadas com células fotovoltaicas, que absorvem os raios de sol e transmitem energia de 110 volts para a sua base, que suporta até dez pessoas das 8h às 21hs, todos os dias.
As flores high tech fazem parte da estratégia de marketing do carro Prius, da Toyota, que será lançado em 2010. Além de Boston, Nova York, Chicago, Seattle, São Francisco e Los Angeles também vão receber as flores solares.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Lâmpadas ‘à antiga’ têm os dias contados
Continuar a sensibilizar os consumidores não basta. A Comissão Europeia quer obrigar à retirada das lâmpadas não eficientes.
A imagem de uma lâmpada, com pequenos filamentos no interior, a acender sobre a cabeça de alguém a quem acaba de ocorrer uma ‘ideia luminosa’ é algo que, a partir de 2012, pertencerá definitivamente ao passado.
Os argumentos para avançar para esta imposição baseiam-se em critérios de ordem ambiental e económica, mas também comportamental: “Já deu para perceber que informar os consumidores sobre as vantagens das lâmpadas mais eficientes não chega”, disse ao Expresso uma fonte comunitária associada a este dossier. Porque a maior parte das pessoas, na hora de abrir a carteira, principalmente em tempo de crise, não hesita em optar pela solução mais barata: as lâmpadas incandescentes são, em média, seis vezes mais baratas do que as eficientes, embora estas durem 10 vezes mais tempo e consumam seis vezes menos energias, o que se traduz em poupanças significativas... a prazo.
Segundo a mesma fonte, se os 5,1 mil milhões de lâmpadas incandescentes (que desperdiçam mais de 70% da energia que consomem em calor) actualmente em uso na Europa fossem substituídas por alternativas mais eficientes “poupar-se-ia uma quantidade de energia equivalente ao consumo anual de 13 milhões de lares”.
As lâmpadas incandescentes não transparentes, deverão sair do mercado a 1 de Setembro de 2009, ao mesmo tempo que as lâmpadas incandescentes transparentes de 100 watts. Esta categoria de lâmpadas representa 77% do consumo em iluminação doméstica, principalmente as lâmpadas de 60 watts, cuja eliminação proposta pela Comissão será o primeiro dia de Setembro de 2011. As restantes, de 25 e 40 watts, devem ser retiradas no ano seguinte, ficando apenas disponíveis as lâmpadas fluorescentes compactas.
A imagem de uma lâmpada, com pequenos filamentos no interior, a acender sobre a cabeça de alguém a quem acaba de ocorrer uma ‘ideia luminosa’ é algo que, a partir de 2012, pertencerá definitivamente ao passado.
Os argumentos para avançar para esta imposição baseiam-se em critérios de ordem ambiental e económica, mas também comportamental: “Já deu para perceber que informar os consumidores sobre as vantagens das lâmpadas mais eficientes não chega”, disse ao Expresso uma fonte comunitária associada a este dossier. Porque a maior parte das pessoas, na hora de abrir a carteira, principalmente em tempo de crise, não hesita em optar pela solução mais barata: as lâmpadas incandescentes são, em média, seis vezes mais baratas do que as eficientes, embora estas durem 10 vezes mais tempo e consumam seis vezes menos energias, o que se traduz em poupanças significativas... a prazo.
Segundo a mesma fonte, se os 5,1 mil milhões de lâmpadas incandescentes (que desperdiçam mais de 70% da energia que consomem em calor) actualmente em uso na Europa fossem substituídas por alternativas mais eficientes “poupar-se-ia uma quantidade de energia equivalente ao consumo anual de 13 milhões de lares”.
As lâmpadas incandescentes não transparentes, deverão sair do mercado a 1 de Setembro de 2009, ao mesmo tempo que as lâmpadas incandescentes transparentes de 100 watts. Esta categoria de lâmpadas representa 77% do consumo em iluminação doméstica, principalmente as lâmpadas de 60 watts, cuja eliminação proposta pela Comissão será o primeiro dia de Setembro de 2011. As restantes, de 25 e 40 watts, devem ser retiradas no ano seguinte, ficando apenas disponíveis as lâmpadas fluorescentes compactas.
Fonte: Expresso, 6 de Dezembro de 2008
Ensino Verde - mestrado em Ecologia
A Universidade de Coimbra (UC) foi seleccionada pela União Europeia para ministrar, o único mestrado europeu em Ecologia Aplicada.
Paulo Sousa, coordenador do mestrado, explicou à agência Lusa que o curso é ministrado em parceria com as Universidades de Poitiers (França), Kiel (Alemanha) e Norwich (Inglaterra) e a colaboração de universidades do Brasil, Equador, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália.
"Trata-se de consolidar a cooperação que já existia ao nível da investigação e trazer para o mestrado o now-how já existente", frisou o professor do Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, local onde decorre a formação.
O mestrado europeu em Ecologia Aplicada forma especialistas capazes de desenvolver e conduzir projectos em ecologia aplicada em todo o Mundo, "dotando-os de fortes competências, complementadas com uma especialização profissional num dos campos principais da ecologia", refere uma nota daquele departamento.
O curso é frequentado por 26 alunos, 20 provenientes de países de fora do espaço comunitário (americanos, chineses e africanos) e seis europeus, embora o número de candidaturas ultrapasse o meio milhar. O projecto, financiado pela UE, através do programa Erasmus Mundo, pretende que "alunos e investigadores de fora do espaço da UE se formem na Europa".
"É uma excelente oportunidade para os alunos trocarem e partilharem experiências e informações com os investigadores", afirmou Paulo Sousa. O professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC considera que o mestrado "é uma mais valia porque permite aos estudantes ter formação e desenvolver as suas teses em países não europeus", permitindo-lhes contactar com outro tipo de sistemas ecológicos.
Paulo Sousa, coordenador do mestrado, explicou à agência Lusa que o curso é ministrado em parceria com as Universidades de Poitiers (França), Kiel (Alemanha) e Norwich (Inglaterra) e a colaboração de universidades do Brasil, Equador, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália.
"Trata-se de consolidar a cooperação que já existia ao nível da investigação e trazer para o mestrado o now-how já existente", frisou o professor do Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, local onde decorre a formação.
O mestrado europeu em Ecologia Aplicada forma especialistas capazes de desenvolver e conduzir projectos em ecologia aplicada em todo o Mundo, "dotando-os de fortes competências, complementadas com uma especialização profissional num dos campos principais da ecologia", refere uma nota daquele departamento.
O curso é frequentado por 26 alunos, 20 provenientes de países de fora do espaço comunitário (americanos, chineses e africanos) e seis europeus, embora o número de candidaturas ultrapasse o meio milhar. O projecto, financiado pela UE, através do programa Erasmus Mundo, pretende que "alunos e investigadores de fora do espaço da UE se formem na Europa".
"É uma excelente oportunidade para os alunos trocarem e partilharem experiências e informações com os investigadores", afirmou Paulo Sousa. O professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC considera que o mestrado "é uma mais valia porque permite aos estudantes ter formação e desenvolver as suas teses em países não europeus", permitindo-lhes contactar com outro tipo de sistemas ecológicos.
eCO2 - o relógio que purifica o ar
Este conceito de relógio eCO2, usa uma nova tecnologia para purificar o ar e dividindo a quota parte de cada pessoa zelar pelo nosso planeta, usando apenas um dispositivo completamente banal, um relógio, conseguiremos ser mais “verdes”. Não se trata de uma simples moda ou se fica bem ou não, mas sim alertar consciências para um futuro limpo e não danificarmos o que não é nosso, nem dos nossos filhos, nem netos, nem dos nossos antecessores, mas sim algo que nos ultrapassa e que deve ser mantido com respeito e inteligência.
A natureza agradece e o planeta também. Este modelo de relógio que purifica o ar usa energia cinética como fonte de alimentação e funciona com duas redes laterais que recolhem o ar e enviam-no novamente, completamente puro. Com isto, só temos que equilibrar os prós e os contras da purificação do dióxido de carbono.
A natureza agradece e o planeta também. Este modelo de relógio que purifica o ar usa energia cinética como fonte de alimentação e funciona com duas redes laterais que recolhem o ar e enviam-no novamente, completamente puro. Com isto, só temos que equilibrar os prós e os contras da purificação do dióxido de carbono.
Fonte: http://tecnosh.com/
A recuperação energética das escolas
Uma equipa multidisciplinar de uma dezena de investigadores das Faculdade de Ciências e Tecnologia e de Economia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver uma ferramenta científica, capaz de optimizar as relações custo/benefício nos processos de recuperação energética dos edifícios escolares.
O investigador Manuel Gameiro refere que este projecto tem por objectivo criar uma ferramenta de apoio à decisão para tornar os edifícios escolares, o mais eficientes possível, a nível energético. «Esta investigação assume particular relevância, considerando as directivas europeias nesta área e o programa de requalificação do parque escolar português, proposto pelo governo», frisa.
Nesta primeira fase, a Escola Básica 2,3 Martim de Freitas, em Coimbra, será analisada, mas o processo vai alargar-se a outros edifícios escolares, construídos em diferentes épocas e em zonas distintas do país. Para desenvolver este software inovador, os investigadores recorrem a processos de monitorização de um conjunto de variáveis (temperatura, humidade, qualidade do ar, níveis de CO2, consumos energéticos, etc.) e a programas computacionais de simulação térmica de edifícios.
Apoiada por estudantes de mestrado e doutoramento, a investigação desenvolve-se no âmbito da iniciativa “Energia para a Sustentabilidade” da Universidade de Coimbra, que é levada a cabo no âmbito do Programa MIT – Portugal. Esta iniciativa é multidisciplinar, envolvendo docentes de vários departamentos da FCTUC (Arquitectura e Engenharias Civil, Electrotécnica, Mecânica e Química) e da FEUC, integrados em unidades de investigação com anos de experiência na área da energia.
A segunda fase do processo de admissão para a edição de 2009 do mestrado em Energia para Sustentabilidade e do curso de especialização em Energia para Sustentabilidade decorre até ao próximo dia 5 de Agosto, na FCTUC. A iniciativa tem atraído estudantes de diferentes nacionalidades, nomeadamente de Portugal, Brasil, Canadá, Senegal e Irão.
O investigador Manuel Gameiro refere que este projecto tem por objectivo criar uma ferramenta de apoio à decisão para tornar os edifícios escolares, o mais eficientes possível, a nível energético. «Esta investigação assume particular relevância, considerando as directivas europeias nesta área e o programa de requalificação do parque escolar português, proposto pelo governo», frisa.
Nesta primeira fase, a Escola Básica 2,3 Martim de Freitas, em Coimbra, será analisada, mas o processo vai alargar-se a outros edifícios escolares, construídos em diferentes épocas e em zonas distintas do país. Para desenvolver este software inovador, os investigadores recorrem a processos de monitorização de um conjunto de variáveis (temperatura, humidade, qualidade do ar, níveis de CO2, consumos energéticos, etc.) e a programas computacionais de simulação térmica de edifícios.
Apoiada por estudantes de mestrado e doutoramento, a investigação desenvolve-se no âmbito da iniciativa “Energia para a Sustentabilidade” da Universidade de Coimbra, que é levada a cabo no âmbito do Programa MIT – Portugal. Esta iniciativa é multidisciplinar, envolvendo docentes de vários departamentos da FCTUC (Arquitectura e Engenharias Civil, Electrotécnica, Mecânica e Química) e da FEUC, integrados em unidades de investigação com anos de experiência na área da energia.
A segunda fase do processo de admissão para a edição de 2009 do mestrado em Energia para Sustentabilidade e do curso de especialização em Energia para Sustentabilidade decorre até ao próximo dia 5 de Agosto, na FCTUC. A iniciativa tem atraído estudantes de diferentes nacionalidades, nomeadamente de Portugal, Brasil, Canadá, Senegal e Irão.
Publicada por
Alunas do 2º ano Turma Educação e Formação de Adultos
à(s)
7/30/2009 09:31:00 da tarde
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Faculdade de Ciências e Tecnologia e de Economia da Universidade de Coimbra,
recuperação energética dos edifícios escolares,
requalificação,
simulação térmica de edifícios
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