Depois de constar no relatório elaborado pela Greenpeace “A Farra do Boi na Amazónia”, que documenta a interferência da indústria do gado, do governo brasileiro e de grandes empresas na desflorestação, o anúncio do fabricante veio confirmar o compromisso adoptado pela empresa de que não utilizará mais couro, comum em seus produtos, proveniente de animais criados em áreas recém desflorestadas da região.
“A Timberland elevou o nível das políticas ambientais e da exploração socialmente responsável do couro da Amazónia”, acredita Lindsey Allen, militante da Greenpeace estadunidense.
Segundo a ONG, a indústria pecuária é a principal fonte de emissões de dióxido de carbono e o maior motor de desflorestação no mundo e a moratória à expansão de gado é, portanto, um componente crítico para minimizar e reduzir as maciças emissões de gases do efeito de estufa (GGEs) relacionados com a floresta.
A decisão da Timberland, que recentemente montou uma loja dentro dos conceitos sustentáveis, acompanha o anúncio de mais duas envolvidas na investigação, as grandes marcas mundiais Nike e Geox, que já não compram couro oriundo da Amazónia, até que a desflorestação para a expansão seja interrompida.
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