quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tecnologia "YInvisible"

O projecto surgiu da iniciativa da "YDreams", uma empresa que concebe produtos e soluções tecnológicas. Numa tentativa de introduzir interactividade em objectos do quotidiano, convidaram-se indústrias portuguesas e grupos de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Daí até ao surgimento da "YInvisible" seria um pequeno passo.Segundo Inês Henriques, líder do projecto "Invisible Network", a tecnologia "surgiu da execução de vários projectos de investigação e assenta no princípio do electrocromismo, através do qual é possível activar e desactivar imagens embebidas em várias superfícies, mediante a passagem de uma pequena corrente eléctrica."
Camisolas que mudam de cor e papéis em que surgem desenhos são alguns dos projectos onde foi aplicada a nova tecnologia. O processo é possível graças à utilização de reacções químicas simples, em vez dos tradicionais e complexos sistemas de computação. Reacções essas que podem ser provocadas por simples estímulos como um botão ou um interruptor, por sensores de movimento, de som ou de luz, ou por uma simples chamada telefónica. Tem ainda a vantagem de consumir muito pouca energia.

Aplicações na prática de baixo consumo
Perante a versatilidade da tecnologia e o baixo consumo energético, estes protótipos poderão ser aplicados no futuro, em "áreas tão diversas como a publicidade, a imprensa escrita, o packaging, o vestuário e calçado, o mobiliário ou os brinquedos", afirma Inês Henriques.
Por enquanto, a tecnologia pode ser aplicada em objectos tão comuns como uma t-shirt, jornais ou revistas, mobiliário, objectos de vidro ou plástico, entre outros.
Os produtos baseados neste tipo de tecnologia devem estar disponíveis no mercado dentro de três anos, adianta Inês Henriques. Quanto aos custos de produção ou ao preço final de venda ao público, ainda não há estimativas concretas.

Automóvel movido a fotossíntese (conceito)

Este carro que se assemelha mais a uma planta, tem a capacidade de absorver a luz solar e transformá-la em energia (fotossíntese). A carroçaria é feita de painéis solares transparentes, que permite a entrada de luz no interior do automóvel.
A carga eléctrica produzida pela luz solar não alimenta a bateria, é utilizada num tanque de água para separar o hidrogénio do oxigénio, usando o primeiro elemento para abastecer as pilhas do motor e expelindo o segundo pelo tubo de escape, assim o City Car não polui o meio ambiente, porque não liberta CO2 mas sim oxigénio.
O projecto foi desenvolvido por Americanos em parceria com a Hyundai e usará tecnologias que estão sendo estudadas pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets). Por enquanto o carro existe apenas no 'papel' mas o seu design já é algo do futuro, quem sabe, em 2020 já exista no mundo real?

1º relógio ecológico do mundo é da Quiksilver

A QuikSilver acaba de lançar o primeiro relógio ecológico produzido no mundo: o RAY. Este modelo é uma edição especial da Quiksilver com edição limitada a 1000 peças em todo o mundo. 86% do seu material foi feito com produtos reciclados, e foi produzido em sete meses, ao contrário dos outros relógios da marca que são fabricados em quatro meses. Isto porque a maioria dos componentes do relógio são feitos à mão. Nenhum produto possui um ciclo de vida que não contamine o meio ambiente ou que não se sirva do consumo dos recursos naturais, mesmo apenas na obtenção de matéria-prima, o consumo mineral, vegetal ou animal são inevitáveis, sem falar nos recursos energéticos.

Características principais:
- 30% menos embalagem: feita de papel-cartão reciclado, sem suporte e filme plástico de protecção; o manual de instruções e a garantia são impressos com tinta à base de água em papel reciclado;
- redução de 80% na emissão de CO2 durante a produção: transporte por barco em vez de avião e redução no peso para reduzir as emissões de carbono na atmosfera;
- materiais reciclados: feito com madeira de ébano de floresta sustentável, ou seja, quando uma árvore é abatida, é substituída por outra; aço e cristal mineral 100% recicláveis e isentos de solventes;
- não possui bateria: o relógio recarrega com o próprio movimento do braço;
- vida útil de 10 anos; apenas um contra: uma bateria comum dura apenas 18 meses.