sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ilhas Galápagos prometem aeroporto ecológico


A empresa argentina Corporación América vai construir nas ilhas Galápagos, no Equador, aquele que é considerado como o primeiro aeroporto ecológico do mundo.
A nova infra-estrutura aeroportuária será erigido na ilha de Baltra e é apelidado pelo construtor como um "edifício verde", que promete baixos consumos de energia, ausência de ar condicionado (ventilação e iluminação naturais), uso eficiente e racional da água (reutilização da água da chuva, entre outros) e a utilização de materiais sustentáveis, com "baixo impacte ambiental e respeito pela paisagem".
Refira-se que, actualmente, o aeroporto de Baltra recebe mais de 200 mil passageiros por ano, a sua esmagadora maioria turistas em viagem às Galápagos para visita ao Parque Nacional das Ilhas Galápagos, classificado Património da Humanidade pela UNESCO.
Prevê-se que o novo aeroporto das ilhas Galápagos entre em funcionamento até ao fim de 2009.

A Madeira tem o melhor eco-hotel da Europa

O Hotel Jardim Atlântico, na ilha da Madeira, Portugal, foi considerado pelo canal televisivo norte-americano Fine Living, visto por 3,6 milhões de pessoas por mês, como um dos dez melhores eco-hotéis do mundo. A funcionar há 15 anos, a unidade de quatro estrelas fica a meia hora do Funchal e foi a única distinguida na Europa, após uma avaliação global com base nas capacidades, boas práticas ambientais, prémios e certificações dos imóveis.
A notícia apanhou de surpresa o hotel, que até já tem desde 2002 a patente ambiental mais alta, o Rótulo Ecológico Europeu, foi terceiro entre as 15 mil unidades reconhecidas pela TUI nas práticas ecológicas e foi convidado a fazer o certificado de Biosphere Hotel, ligado à UNESCO.

“Orgulhamo-nos pela distinção de melhor hotel amigo do ambiente da Europa. É o reconhecimento das boas práticas no dia-a-dia, este é um trabalho contínuo”, afirmou a directora Celine Sousa. Notou que o Jardim Atlântico é muito frequentado por alemães, que aderem às actividades: reciclam, tratam das plantas e árvores, fazem a rega no Verão, limpam veredas, conhecem a flora endémica e vida agrária local e vêem palestras sobre biologia marinha.
Além da gastronomia típica madeirense, o hotel preocupa-se em ter pratos vegetarianos e integrais segundo a filosofia feng-shui. Criou ainda o Caminho dos pés descalços, onde se pode contactar 17 elementos da natureza e testar reflexologia nos 800 metros do percurso.


CDs feitos de milho

Para evitar o acumular de CDs antigos, que já não são utilizados, mas também aproveitar o aumento da procura de produtos que respeitam a natureza, a Sanyo lançou há alguns anos atrás o CD de milho.
Segundo uma reportagem publicada no jornal inglês "Financial Times", o MildDisc (disco leve, em inglês) tem capacidade para armazenar dados, música e vídeo. O aspecto também é o mesmo de um CD convencional.
A única diferença é que a matéria-prima é o milho, que é biodegradável e se decompõe mais fácil se entrar em contacto com a água, por exemplo.
Fazer um CD de milho é possível, porque os cientistas descobriram uma forma de transformar o material num polímero, a mesma matéria que compõe os CDs tradicionais.
A desvantagem é o preço. A produção do CD de milho ainda é três vezes mais cara que a do CD convencional, mas a Sanyo espera que o custo caia com o aumento do fabrico.
De acordo com a Sanyo, uma espiga de milho pode fornecer material para fabricar 10 CDs. São cerca de 85 grãos de milho para cada disco.


A primeira produção de CDs de milho destinou-se ao mercado japonês. O objectivo foi responder a artistas, órgãos governamentais e empresas preocupadas em preservar o meio ambiente.
Além dos CDs musicais, a Sanyo também quer chegar às empresas que utilizam CDs promocionais. De acordo com dados fornecidos pela Associação Internacional de Meios Graváveis, mais de 425 milhões de CDs promocionais são enviados só para lares norte-americanos. Muitos deles vão parar ao lixo. Para evitar o crescimento dos CDs no lixo, que não se decompõem facilmente, o CD de milho promete ser uma alternativa.

Condomínio da Terra

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Temos uma origem comum e um destino comum. Partilhamos todos a mesma casa, o mesmo planeta. Frágil, pequeno e finito. Um sistema vivo e complexo a que muitos chamam Gaia e que não suporta um projecto de exploração ilimitado.
O nosso planeta tem partes que não conseguimos dividir, mas das quais todos dependemos e que todos podemos afectar de forma positiva e negativa.Ao descobrimos que a atmosfera, a hidrosfera e a biodiversidade funcionam de forma global e interdependente ficamos a saber que, de forma involuntária, somos todos vizinhos uns dos outros. Se somos todos vizinhos e há partes comuns no planeta que necessitam de manutenção global, lançamos o desafio de pensar a Terra como “um imenso Condomínio".
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