sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um escritório no jardim de casa

O OfficePOD é um projecto interessante vindo de Inglaterra. Não é somente um compartimento no jardim, mas um serviço completo, para que os empregadores cedam escritórios pessoais aos seus empregados reduzindo custos, atraíndo e mantendo os recursos humanos, reduzir as emissões de CO2, aumentar produtividade e a adaptação às mudanças. A unidade é uma estrutura de 210 x 210cm que pode ser instalada em menos de um dia e normalmente não requer licença. Desenhado para maximizar eficiência, o OfficePOD tem sistemas inovadores de armazenamento e área de trabalho, usando materiais de alta qualidade escolhidos pelas suas características visuais, físicas e ambientais. Os objectivos do OfficePOD são: criar dedicação ao trabalho, reduzir o tempo de deslocação para trabalhar, aumentar a flexibilidade e tempo disponível, reduzir emissões de poluentes e usar o espaço urbano de forma mais racional.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Flores carregam telemóvel com energia solar

A Lei de Murphy tecnológica é sempre implacável: basta precisar do telemóvel para perceber que a bateria está quase a chegar ao fim. Para quem mora em Boston, nos Estados Unidos, esse problema deixou de existir com a chegada de carregadores gigantes em formato de flor.
Medem 5,5 metros de altura, estes "carregadores" de telemóvel são abastecidos por energia solar. As flores high tech também podem ser usadas para carregar outros aparelhos, como MP3 e até baterias de laptop. Melhor: quem quiser pode ligar-se à internet.

As pétalas das flores estão equipadas com células fotovoltaicas, que absorvem os raios de sol e transmitem energia de 110 volts para a sua base, que suporta até dez pessoas das 8h às 21hs, todos os dias.
As flores high tech fazem parte da estratégia de marketing do carro Prius, da Toyota, que será lançado em 2010. Além de Boston, Nova York, Chicago, Seattle, São Francisco e Los Angeles também vão receber as flores solares.

Lâmpadas ‘à antiga’ têm os dias contados

Continuar a sensibilizar os consumidores não basta. A Comissão Europeia quer obrigar à retirada das lâmpadas não eficientes.
A imagem de uma lâmpada, com pequenos filamentos no interior, a acender sobre a cabeça de alguém a quem acaba de ocorrer uma ‘ideia luminosa’ é algo que, a partir de 2012, pertencerá definitivamente ao passado.
Os argumentos para avançar para esta imposição baseiam-se em critérios de ordem ambiental e económica, mas também comportamental: “Já deu para perceber que informar os consumidores sobre as vantagens das lâmpadas mais eficientes não chega”, disse ao Expresso uma fonte comunitária associada a este dossier. Porque a maior parte das pessoas, na hora de abrir a carteira, principalmente em tempo de crise, não hesita em optar pela solução mais barata: as lâmpadas incandescentes são, em média, seis vezes mais baratas do que as eficientes, embora estas durem 10 vezes mais tempo e consumam seis vezes menos energias, o que se traduz em poupanças significativas... a prazo.

Segundo a mesma fonte, se os 5,1 mil milhões de lâmpadas incandescentes (que desperdiçam mais de 70% da energia que consomem em calor) actualmente em uso na Europa fossem substituídas por alternativas mais eficientes “poupar-se-ia uma quantidade de energia equivalente ao consumo anual de 13 milhões de lares”.

As lâmpadas incandescentes não transparentes, deverão sair do mercado a 1 de Setembro de 2009, ao mesmo tempo que as lâmpadas incandescentes transparentes de 100 watts. Esta categoria de lâmpadas representa 77% do consumo em iluminação doméstica, principalmente as lâmpadas de 60 watts, cuja eliminação proposta pela Comissão será o primeiro dia de Setembro de 2011. As restantes, de 25 e 40 watts, devem ser retiradas no ano seguinte, ficando apenas disponíveis as lâmpadas fluorescentes compactas.

Fonte: Expresso, 6 de Dezembro de 2008

Ensino Verde - mestrado em Ecologia

A Universidade de Coimbra (UC) foi seleccionada pela União Europeia para ministrar, o único mestrado europeu em Ecologia Aplicada.

Paulo Sousa, coordenador do mestrado, explicou à agência Lusa que o curso é ministrado em parceria com as Universidades de Poitiers (França), Kiel (Alemanha) e Norwich (Inglaterra) e a colaboração de universidades do Brasil, Equador, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália.

"Trata-se de consolidar a cooperação que já existia ao nível da investigação e trazer para o mestrado o now-how já existente", frisou o professor do Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, local onde decorre a formação.

O mestrado europeu em Ecologia Aplicada forma especialistas capazes de desenvolver e conduzir projectos em ecologia aplicada em todo o Mundo, "dotando-os de fortes competências, complementadas com uma especialização profissional num dos campos principais da ecologia", refere uma nota daquele departamento.

O curso é frequentado por 26 alunos, 20 provenientes de países de fora do espaço comunitário (americanos, chineses e africanos) e seis europeus, embora o número de candidaturas ultrapasse o meio milhar. O projecto, financiado pela UE, através do programa Erasmus Mundo, pretende que "alunos e investigadores de fora do espaço da UE se formem na Europa".

"É uma excelente oportunidade para os alunos trocarem e partilharem experiências e informações com os investigadores", afirmou Paulo Sousa. O professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC considera que o mestrado "é uma mais valia porque permite aos estudantes ter formação e desenvolver as suas teses em países não europeus", permitindo-lhes contactar com outro tipo de sistemas ecológicos.

eCO2 - o relógio que purifica o ar

Este conceito de relógio eCO2, usa uma nova tecnologia para purificar o ar e dividindo a quota parte de cada pessoa zelar pelo nosso planeta, usando apenas um dispositivo completamente banal, um relógio, conseguiremos ser mais “verdes”. Não se trata de uma simples moda ou se fica bem ou não, mas sim alertar consciências para um futuro limpo e não danificarmos o que não é nosso, nem dos nossos filhos, nem netos, nem dos nossos antecessores, mas sim algo que nos ultrapassa e que deve ser mantido com respeito e inteligência.

A natureza agradece e o planeta também. Este modelo de relógio que purifica o ar usa energia cinética como fonte de alimentação e funciona com duas redes laterais que recolhem o ar e enviam-no novamente, completamente puro. Com isto, só temos que equilibrar os prós e os contras da purificação do dióxido de carbono.

A recuperação energética das escolas

Uma equipa multidisciplinar de uma dezena de investigadores das Faculdade de Ciências e Tecnologia e de Economia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver uma ferramenta científica, capaz de optimizar as relações custo/benefício nos processos de recuperação energética dos edifícios escolares.
O investigador Manuel Gameiro refere que este projecto tem por objectivo criar uma ferramenta de apoio à decisão para tornar os edifícios escolares, o mais eficientes possível, a nível energético. «Esta investigação assume particular relevância, considerando as directivas europeias nesta área e o programa de requalificação do parque escolar português, proposto pelo governo», frisa.
Nesta primeira fase, a Escola Básica 2,3 Martim de Freitas, em Coimbra, será analisada, mas o processo vai alargar-se a outros edifícios escolares, construídos em diferentes épocas e em zonas distintas do país. Para desenvolver este software inovador, os investigadores recorrem a processos de monitorização de um conjunto de variáveis (temperatura, humidade, qualidade do ar, níveis de CO2, consumos energéticos, etc.) e a programas computacionais de simulação térmica de edifícios.
Apoiada por estudantes de mestrado e doutoramento, a investigação desenvolve-se no âmbito da iniciativa “Energia para a Sustentabilidade” da Universidade de Coimbra, que é levada a cabo no âmbito do Programa MIT – Portugal. Esta iniciativa é multidisciplinar, envolvendo docentes de vários departamentos da FCTUC (Arquitectura e Engenharias Civil, Electrotécnica, Mecânica e Química) e da FEUC, integrados em unidades de investigação com anos de experiência na área da energia.
A segunda fase do processo de admissão para a edição de 2009 do mestrado em Energia para Sustentabilidade e do curso de especialização em Energia para Sustentabilidade decorre até ao próximo dia 5 de Agosto, na FCTUC. A iniciativa tem atraído estudantes de diferentes nacionalidades, nomeadamente de Portugal, Brasil, Canadá, Senegal e Irão.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Novas versões do papel reciclado

O papel normalmente não é associado à resistência. Apesar do arquitecto japonês Shigeru Ban provar o contrário com as suas casas, pontes e pavilhões com tubos de papelão, pensamos nesse recurso e nos seus derivados como sendo frágeis e temporários. Novos materiais criados de fibras recicladas põem em causa estes preconceitos e proporcionam usos mais acessíveis, como nas bancadas de cozinhas e casas de banho, divisórias e revestimentos de paredes.

Um exemplo é o produto americano PaperStone, que aplica materiais sustentáveis, certificados pelo FSC e pela Rainforest Alliance. As fibras de papel são prensadas com resina, oferecendo assim grande resistência à pressão. Obtida do óleo de castanha-de-caju, a resina utilizada é isenta de petróleo, extremamente dura, resistente a riscos, impermeável e suporta temperaturas superiores a 170 oC sem alterações.
O PaperStone é uma versão verde dos revestimentos melamínicos porque substitui fibras de papel novas e componentes à base de petróleo por outros renováveis.

A procura por materiais sustentáveis, fez com que surguissem uma variedade de produtos semelhantes, como os também americanos X-Board, de papel reciclado, e o EcoTop, que mistura fibras de bambu, madeira de demolição e papel reciclado.

terça-feira, 28 de julho de 2009

A Sony Ericsson lança dois telefones ecológicos

Dois telemóveis feitos a partir de capas de CD antigos e garrafas de água foram lançados pela Sony Ericsson, destinados a impulsionar a preocupação com o meio ambiente na indústria telefónica.
O GreenHeart C901 (em cima) e Naite (em baixo) têm todas as funcionalidades, incluindo uma câmera de vídeo streaming, bluetooth WAP, bem como o fácil acesso ao YouTube e Google Maps. No entanto, a capa é feita de pelo menos 50% de plástico reciclado e pintada com tinta à base de água. São aparelhos de baixa potência e já trazem um carregador embutido – como? –, além do manual eletrónico, que reduz em 90% o uso do papel.
A Sony Ericsson afirmou que os telefones honram o "compromisso de eliminar a utilização de produtos químicos perigosos a partir da concepção do produto e do processo de fabricação." Ambos os aparelhos vêm com um aplicativo que incentivam o utilizador-cliente a deixar o carro em casa, indo a pé para o trabalho.

Remade in Portugal

«Remade in Portugal» é a transposição para o panorama nacional de um projecto italiano denominado "Remade in Italy" que pretende incentivar as empresas a desenvolver produtos utilizando materiais reciclados, que apresentem um desenho original e qualidade de produção. Este projecto foi criado pela entidade italiana "Regione Lombardia" em 2004 e rapidamente se estabeleceu como uma referência, contando com a participação, entre outros, do Ministério do Ambiente italiano e dos vários consórcios ligados à reciclagem. Com a finalidade de difundir a cultura do eco-design e do desenvolvimento sustentável a um nível internacional, o "Remade in Italy" já implementou com sucesso o "Remade in Argentina" e iniciou contactos com o Brasil.
A partir do dia 29 de Julho e até 13 de Setembro é possível visitar a exposição Remade In Portugal 2009, no Museu da Electricidade, em Lisboa. “A um Passo do Sonho” é o mote desta exposição que pretende mais uma vez chamar a atenção para a importância que pequenos gestos do nosso quotidiano podem ter na construção de um Futuro melhor. Está nas nossas mãos alcançar o Sonho!

A crise global que se instalou no último ano obriga a uma reflexão sobre os nossos comportamentos de cidadãos activos e responsáveis. É fundamental tomar consciência dos nossos hábitos de consumo, alterá-los, minimizar o desperdício e antever o impacto das acções individuais e colectivas na sociedade. Desta forma, o projecto Remade in Portugal ganha ainda mais pertinência e razão de existir. A exposição, que se realiza pelo terceiro ano consecutivo em Lisboa, será também o lugar ideal para lançar este alerta e pensar o futuro, criar estratégias que permitam relançar a economia, encontrar soluções sustentáveis.

ESTRUTURA DA EXPOSIÇÃO
A exposição Remade in Portugal desenvolve-se em 6 momentos distintos. Ao entrar na exposição o visitante encontra uma chamada de atenção para os problemas ambientais que assolam o nosso planeta: a seca, as inundações e os incêndios. O “Alerta” é apresentado através de um vídeo do artista Nuno Cera. Este primeiro momento de paragem e reflexão conduz ao “Labirinto Remade” onde, pelas mãos de profissionais das áreas do design, arquitectura e moda surgem objectos realizados com materiais reciclados. O terceiro momento expositivo é dedicado aos “Novos Talentos”. Para tal criou-se, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos, o Espaço Caixa, onde estão presentes os finalistas do “concurso de design com materiais reciclados”. Os objectos expostos reflectem as preocupações ambientais no acto de projectar de jovens estudantes universitários que, no futuro, serão profissionais activos da nossa sociedade. A crítica social surge nos quarto e quinto momentos, com o “Arco do Triunfo” do artista plástico Xana e com a instalação “The order of today is the disorder of tomorrow” de Pedro Valdez Cardoso, respectivamente. Os momentos de alerta e a consciência da crise económica global conduzem a uma (auto) crítica e a uma procura de soluções para os problemas eminentes. Esta procura, esta intensa actividade interior, permite sonhar, alcançar a imagem do paraíso, o “Jardim do Éden” que Joana Vasconcelos nos oferece no final da visita.

NOVIDADES
Este ano a exposição apresentará exclusivamente produtos desenhados por criadores portugueses e produzidos em Portugal. Em 2010 será apresentado o Remade International onde estarão representados todos os países que dirigem projectos similares. Em resultado da criação desta estrutura irá realizar-se uma exposição anual com a participação de todos os países.

Cimento mais ecológico

A indústria do cimento quer pavimentar um futuro mais ecológico. A cinquenta quilómetros de Paris, uma fábrica franco-italiana testa um tipo de cimento com o objectivo de reduzir a poluição atmosférica. Prevenir é também a palavra de ordem no laboratório da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Autocarro do futuro procura investidores

Hugh Frost acredita ser possível mudar os tradicionais autocarros londrinos, conhecidos pelo visual atípico e simpático. Para isso elaborou o conceito FreightBUS, que está a espera de investidores para se tornar realidade. O projecto consiste, basicamente, na produção de um meio de transporte mais confortável e, sobretudo, que respeite o meio ambiente. No entanto, não é para um futuro próximo, já que a cidade precisaria de mudanças nas ruas e de novos pontos de paragem para que o autocarro possa ser utilizado.
No papel, o modelo utiliza tecnologia avançada, como a adopção de um propulsor híbrido. Existe um motor eléctrico, movido a baterias de hidrogênio e outro movido a combustão. Trata-se de um modelo que pode ser abastecido com gasolina ou gás natural para veículos, o GNV.

No entanto, Frost idealiza o modelo sem emissões de poluentes. Para isso, estuda a utilização de pequenos motores eléctricos localizados em cada roda. Segundo o autor do projecto, seriam 50% mais eficientes do que a utilização de um único motor.
Em termos de infra-estrutura e design, o FreightBUS impressiona ainda mais. É capaz de transportar até 150 pessoas, sendo 52 no segundo andar com vista privilegiada. O visual segue o estilo “pão de forma”, com linhas direitas e pontas arredondadas. As rodas ficam escondidas por capas da cor da carroçaria e faróis com leds. A entrada parece a recepção de um hotel de luxo, com direito a tapete vermelho e espelhos.


Empresa oferece convites plantáveis

Anunciar o nascimento dum filho ou convidar os amigos para o seu casamento podem ser agora atitudes ecologicamente correctas. É o que promete a Botanical Paperworks, uma empresa que oferece cartões “plantáveis”. Parece esquisito, mas o produto (totalmente feito à mão, com material reciclado) contém sementes de flores selvagens, de fácil cultivo, incrustadas no papel.
Cada cartão deve ser colocado num vaso com terra, para que as sementes possam germinar. Espalhar uma camada de terra sobre o cartão também funciona. É preciso deixar que as sementes apanhem bastante sol e que sejam regadas. A humidade é necessária para que a planta comece a crescer, o que leva entre 6 e 8 semanas.

Eco-resort de luxo

Um hotel de luxo em forma de ovo, replecto de inovações ecológicas. É o que propõe o escritório de arquitectura norte-americano Michael Rosenthal Associates para a cidade de Miami.
O prédio, uma espécie de eco-resort urbano, funciona como um organismo vivo. No centro, há uma torre para a captação de energia eólica - o que, segundo seus criadores, é o “pulmão” da construção, que permite ao ar do exterior alcançar o interior, sem intervenção mecânica. A força das turbinas eólicas movem o aquecimento do hotel. Os jardins internos nos vários andares são como extensões do exterior, criando microclimas e filtrando o ar.
As piscinas em redor do edificio funcionam como reservatórios de água, e criam uma barreira contra um possível incêndio. Também a água da chuva é armazenada e utilizada para irrigação e limpeza das dependências do hotel. Um eficiente sistema de iluminação com leds, que tem luz mais brilhante e de vida mais longa, é usado no interior do prédio.
Os quartos têm ainda um controlo remoto que permite a cada hóspede regular a luminosidade do ambiente e escolher belas paisagens, que serão reflectidas nas paredes de vidro e no tecto.
Para que o hotel se destaque no horizonte de Miami, as paredes externas mudam de cor no decorrer da noite, transformando-o, como pretendem os arquitectos, num “enorme ovo Fabergé“, jóia dos czares russos.

sábado, 25 de julho de 2009

Bicicleta movida a hidrogénio

Enquanto as empresas ocidentais desenvolvem protótipos de carros movidos a energias alternativas, a empresa chinesa Pearl Hydrogen, propôs uma solução mais simples e não menos funcional. Uma bicicleta movida a hidrogénio. Nesta bicicleta não há combustão e sim a transformação de hidrogénio em energia eléctrica. Através dum processo físico-químico, acciona um motor eléctrico que faz mover a roda da bicicleta.
Pesa 32kg, atinge 25km/h e tem autonomia para 100km.

Soutien solar


A empresa de lingerie Triumph International apresentou em Tóquio o seu mais recente contributo para o ambiente: um soutien ecológico com painel solar incorporado. A peça permite gerar energia suficiente para carregar a bateria de um telemóvel ou de um iPod, por exemplo.
O "Solar Power Bra" vem numa apropriada cor verde e é feito de algodão orgânico. Para além do painel solar, o soutien apresenta ainda dois recipientes em cada copa para armazenamento de água e outros líquidos, evitando assim o uso de garrafas de plástico e latas.
No entanto, o modelo não vai estar disponível nas lojas nos próximos tempos, porque "as pessoas normalmente não podem sair de casa sem outro vestuário" por cima da roupa interior, como comentou a porta-voz da Triumph, Yoshiko Masuda, realçando a importância da mensagem de que a lingerie pode salvar o ambiente.
De qualquer forma, fica o aviso, o "soutien verde" não pode ser lavado nem usado num dia de chuva, para evitar riscos de curto-circuito.

Fonte: http://riscoambiente.blogspot.com/

Calçado biodegradável



A consciência ambiental também dá passos na indústria do calçado. A FlyLondon apostou numa linha ecológica.

Lareira ecológica

O Inverno ainda tarda, mas já pode contar com mais esta inovação green, pois foi criada a lareira ecológica, ou a “ecolareira”. A informação foi divulgada pelo CrunchGear.
A lareira ecológica usa etanol como combustível e não a madeira ou gás. O consumo médio é de meio litro por hora e a ideia surgiu a partir de alguns designers como o John Dimopoulos, que criou a Zeta (na foto).
A eficiência térmica prevista para a lareira é de cerca de 90%. Além disso, pode ligar e desligar sempre que quiser e ainda controla a intensidade da chama.
Não que o uso do etanol seja a grande solução para os problemas de energia do mundo, mas já estamos poupando árvores e interferindo menos nas complexas questões do gás. Veja informações da Zeta aqui.

Computador biodegradável

Um minicomputador portátil feito com material foi desenvolvido por uma dupla de empresários espanhóis.
O material é o bioplástico, feito a partir de amido, farinha de trigo e celulose – todos produtos naturais – que o convertem em , segundo o fabricante. Ángel Blázquez e Pablo Machón pretendem comercializá-lo por 130 euros. “A nossa margem de lucro é mínima. Queremos posicionar a marca”, afirmam os criadores.
O iUnika Gyy, pesa 700 gramas, vem com software livre e tem um écran de 8 polegadas com uma resolução de 800 x 480 pixels. Fabricado na China e com softwares espanhóis, o minicomputador terá 25 cores diferentes para o consumidor escolher.
Mais um detalhes: a versão iUnika Solar vem com placas solares para recarregar a bateria, que dura mais de quatro horas, de acordo com a empresa.

Ficha técnica do iUnika
Sistema operacional: GNU/Linux
Marca do processador: Ingenic
Velocidade do processador: 400 Mhz
Memória RAM: 128 Mb
Capacidade de armazenamento: até 64 Gb
Portas USB: 3

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bebidas com mentalidade e atitude eco-friendly

Vodka 360

Apesar de não ser produzida com grãos orgânicos, a 360 passa por um processo de destilação quádruplo, o que evita desperdícios dos grãos e o acúmulo de resíduos. Posteriormente, as 5 filtragens pelas quais a bebida passa, são feitas em casca de côco. O resultado destes dois processos é uma vodka limpa e suave. Além da bebida em si, a garrafa e as embalagens da bebida também são ecologicamente correctas: o vidro da garrafa é 85% reciclado e o papel da embalagem 100%. A tinta impressa no vidro e no papel é a base de água. Além disso, a garrafa tem um sistema flip que permite que seja usada novamente, através de uma carta-resposta, paga pela empresa, é possível reenviar a garrafa ao produtor. Como se não bastasse, a empresa ainda doa U$20 do lucro da venda de cada garrafa na Flórida para o Coastal Conservation Association (CCA).


Veev

Quem diria? Esta bebida é feita a partir de açaí (combinado com acerola e cactos). Tem sido um sucesso, no site da bebida existem diversos testemunhos de celebridades que provaram e aprovaram, até mesmo a apresentadora Oprah Winfrey! As garrafas da bebida são parcialmente recicladas e as embalagens feitas com papel 100% reciclado e tintas à base de soja, não só nas embalagens, mas também no material impresso utilizado pela empresa, desde a publicidade até aos cartões de visita. A empresa ainda garante que o lucro obtido com a venda de cada garrafa da bebida, U$1 é destinado ao projecto "The Açaí Sustainable Project", que ajuda na preservação da Amazónia. Através do projecto Climate Clean, a empresa regula as suas emissões de carbono e utiliza energia eólica na sua produção.


Purus Vodka

De origem italiana, utiliza trigo 100% orgânico, da região da Lombardia e noroeste da Itália, e água cristalina dos Alpes italianos na sua produção. É destilada 5 vezes e a filtragem é feita em carvão activo. Possui garrafa de vidro 100% reciclado, e a tinta utilizada é à base de soja; o adesivo utilizado na garrafa é à base de água. A empresa ainda participa na iniciativa de plantio de árvores, em parceria com a American Forests. Mais informações podem ser obtidas através do site: Purus Vodka. Estes três exemplos são a prova de que a conscientização ecológica das empresas tem aumentado consideravelmente nos últimos tempos, os produtos eco-friendly continuam a ganhar espaço em todos os tipos de mercado, desde a moda, com os tecidos ecológicos, o papel, que há vários anos já é reciclado e não poderia ser diferente com o mercado das bebidas.

Vestuário permite o carregamento de baterias

Investigadores dos centros tecnológicos de Terrasa e de Talavera de la Reina, em Espanha desenvolveram peças de roupa capazes de gerar electricidade que possibilitam o carregamento de telemóveis e câmaras, aproveitando a diferença de temperatura entre o corpo humano e o meio ambiente, refere a EFE.
Fontes do centro tecnológico de Leitat (Terrasa) explicam que o corpo humano tem uma temperatura interna estável de 37 graus o que se traduz numa temperatura superficial na ordem dos 32/34 graus, dependendo da zona da pele. Se a diferença de temperatura que existe entre corpo humano e meio-ambiente for aproveitada pode gerar electricidade, em conjunto com o uso de um dispositivo termoeléctrico.
O principal objectivo é aproveitar a energia libertada pelo corpo e transformá-la em electricidade pelo efeito termoeléctrico. Foi a partir desta hipótese que os investigadores partiram para o projecto já terminado, agora em fase de melhoramento.
Como interface entre a pele e o meio-ambiente, o mais viável é o aproveitamento das fibras têxteis (peças de vestuário) para a integração do dispositivo termoeléctrico. Esta solução pode tornar possível a rentabilização da energia transformada em electricidade para o carregamento de uma bateria ou de aparelhos electrónicos portáteis.

Comprar online poupa energia e emissões

Quem faz as suas compras online reduz o seu impacto ambiental, conclui um estudo da Universidade de Carnegie Mellon.Comparando a energia consumida e as emissões de dióxido de carbono no comércio tradicional e os utilizadores do site buy.com, concluiu-se que há uma poupança até 35 por cento nos gastos energéticos.
O estudo conclui que 65 por cento do consumo de energia e das emissões de dióxido de carbono gerados no comércio "estão relacionadas com o percurso automóvel dos consumidores de casas para as lojas e no percurso de regresso".

Segundo adianta o estudo, no comércio a retalho, os artigos são enviados pelos distribuidores para armazéns e daí para as várias lojas. No comércio online, pelo menos o praticado pelo site buy.com, os produtos são enviados directamente da distribuição para os consumidores, evitando-se alguns passos na cadeia retalhista.
Os investigadores "concluíram que o modelo de distribuição do comércio convencional, associado a factores como o empacotamento de artigos, o percurso de automóvel feito pelos consumidores entre as suas casas e as lojas e vice-versa, resulta num maior consumo de energia e emissões de dióxido de carbono do que o modelo de compras online da buy.com".

Energia sem fios já não é utopia

A transmissão de energia sem contactos já não é uma utopia, mas a sua aplicação à vida quotidiana e ao funcionamento de electrodomésticos sem fios não está no horizonte imediato.Teoricamente, é admissível todo o tipo de aplicações futuras deste tipo de transmissão eléctrica, mas a prioridade está a ser dada ao carregamento remoto de telemóveis e dispositivos electrónicos do mesmo tipo, segundo investigadores contactados pela Lusa.
De acordo com Nuno Borges Carvalho, docente da Universidade de Aveiro (UA) e investigador do Instituto de Telecomunicações, várias empresas “start-up” nos Estados Unidos estão a trabalhar em projectos para carregar telemóveis e acender lâmpadas à distância, sem necessidade de fios, mas não passam de protótipos.
Até no Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática da UA há uma tese de mestrado em preparação que projecta acender uma lâmpada de 60 watts a uma distância de dois a três metros. O autor planeia ter este mês um protótipo demonstrável.
Um dos projectos em estudo nos Estados Unidos visa encastrar antenas nas paredes de uma sala para carregar os telemóveis que se encontram no seu interior, mas um dos problemas que levanta é saber se a frequência necessária é nociva à saúde. Outra ideia é a criação de pequenas plataformas de formato A4, com bobinas, onde se poderiam colocar dois ou três telemóveis a carregar por ressonância magnética, sem necessidade de carregadores.
Na perspectiva de Nuno Borges Carvalho, deverá ser possível dentro de dois a três anos carregar telemóveis ou MP3 por transmissão de energia sem fios.
Com um pouco mais de tempo, cinco a seis anos, será eventualmente possível concretizar outro cenário em que os norte-americanos estão a pensar: tirar os cabos eléctricos do monitor, do teclado e todos os periféricos do PC, acrescentou.
Outro conceito em que estão a trabalhar universidades norte-americanas seria colocar um satélite fora da atmosfera que colectaria energia solar e a enviaria por transferência "wireless" para uma central em Terra, que depois a distribuiria.

A ideia da transmissão de energia sem contacto vem de finais do século XIX, quando o sérvio Nikola Tesla conseguiu pela primeira vez libertar electrões no ar e enviar energia a alguns metros de distância.
Esse sérvio nascido na Croácia, que emigrou para os Estados Unidos, chegou a pensar que poderia enviar energia para todo o Planeta a partir de uma grande torre, mas na altura os poderes económicos e militares estavam mais interessados no envio de informação à distância e sem fios do que no envio de energia.
Curiosamente, é também um jovem físico sérvio da Croácia, Martin Soljacic, que está hoje a dar brado no MIT com protótipos capazes de enviar energia com algumas dezenas de megahertz de frequência, a distâncias visíveis, de alguns metros, através de grandes bobinas.
No MIT foi já possível acender uma lâmpada de 100 watts a dez metros de distância, mas para enviar a energia necessária são precisos meios bastante volumosos.
O problema é enviar a energia a essa distância com um rendimento razoável, segundo os investigadores.
Para Beatriz Borges, também investigadora do Instituto de Telecomunicações e docente no Instituto Superior Técnico, o problema é que a transmissão de energia sem contacto é ainda pouco eficiente e, por isso, o seu impacto industrial não é muito grande.

Fonte: Agência Lusa, 23.02.2009

A roda mágica



Com o preço dos combustíveis sempre a subir, o congestionamento infernal das nossas cidades, a falta de lugares de estaciomento e a poluição do ar, não há nada como optar por soluções de mobilidade alternativas. As opções são diversas e cada vez mais surpreendentes, como é o caso da "Magic wheel", que se apresenta como uma inovadora e versátil "foot scooter". Não é uma bicicleta, também não é um skate... fica-se algures pelo meio... como podem ver no vídeo ilustrando a sua utilização.

Fonte: http://design-ergonomia.blogspot.com/

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Empregos verdes crescem, segundo estudo da WWF

Um relatório da WWF indica que os empregos gerados em sectores mais amigos do ambiente estão já a ultrapassar os das indústrias poluentes tradicionais. São já 3,4 milhões de postos de trabalho relacionados com as energias renováveis, os “transportes sustentáveis e bens e serviços energeticamente eficientes”, o emprego “com baixas emissões de carbono”. Comparando com os 2,8 milhões de empregos criados em indústrias poluentes – exploração de minério, electricidade, gás, cimento e ferro e aço – a conclusão da WWF é que a economia verde crescerá nos próximos anos e o emprego nas indústrias extractivas e poluentes diminuirá.

Segundo os dados disponibilizados, e tratados pela organização, haverá hoje em dia 400 mil trabalhadores europeus nas áreas das energias renováveis, 2,1 milhões em transportes “eficientes” e 900 mil em bens e serviços “amigos do ambientes”. Entre estes postos de trabalho incluem-se os de empresas de construção, instalação e manutenção de parques eólicas e painéis solares, construção civil com vista ao melhoramento de eficiência energética, além de postos de trabalho indirectos.

Piscina feita com garrafas PET

Fonte: http://www.bancodoplaneta.com.br

Unpackaged – A Loja sem embalagens


Existe uma loja em Londres que vende os seus produtos sem embalagem, comercializando produtos orgânicos de produção local, dando prioridade às cooperativas e redes sociais. Os clientes trazem de casa a sua própria embalagem, tais como sacos, potes ou caixas.

O lógotipo foi inspirado nos potes multiusos utilizados na loja. Os recipientes para grãos foram inspirados no chão que já existia na loja, em branco e preto.

As caixas de madeira e outros recipientes com retorno que chegam dos fornecedores, são utilizados para expôr os produtos, sendo visível perceber qual o conceito da loja. Caso o cliente não traga qualquer embalagem, a Unpackaged empresta, com o compromisso de as devolver.

Para a inauguração da loja, conceberam convites utilizando embalagens de cereais e de sabão em pó, com informações gerais e onde consta o diagrama que explica o funcionamento da mesma.

Num futuro próximo, haverá também serviço de entrega para os escritórios locais, nomeadamente, sabonete líquido, papel higiénico, chá, açúcar e outros produtos não-perecíveis ecológicos.

Fonte: http://embalagemsustentavel.wordpress.com/

Riversimple, um carro citadino movido a hidrogénio

A Riversimple apresentou um pequeno veículo citadino de dois lugares movido exclusivamente a hidrogénio.
Segundo a empresa britânica este será o primeiro carro acessível à grande maioria dos condutores e apresenta-se como uma solução para alguns dos problemas da indústria automóvel actual.
O Riversimple Urban Car não só promete alcançar níveis de eficiência nunca antes conseguidos com a tecnologia de células de combustível de hidrogénio, como também desafia algumas das regras fundamentais da indústria automóvel. Este será um projecto open-source, permitindo que os seus clientes tenham liberdade para personalizar e evoluir o veículo e o seu conceito. Além disso, o carro não será vendido de forma tradicional, mas sim alugado por um período até 20 anos, com combustível e manutenção incluídos.

Segundo Hugo Spowers, responsável máximo pelo projecto, o Urban Car pesa apenas 350 kg e tem dimensões semelhantes às de um smart Fortwo. A sua célula de combustível de 6Kw permite-lhe alcançar os 80 km/h e proporcionar uma autonomia próxima dos 387 km.
Refira-se que o projecto foi financiado por Sebastian Piëch, bisneto de Ferdinand Porsche.
Os seus criadores esperam disponibilizar este veículo a partir de 2012. No entanto, isto irá depender da implementação de uma adequada rede de distribuição de hidrogénio.

Principais detalhes técnicos do Riversimple Urban Car:
Peso: 350 kg
Velocidade máxima: 80 km/h
Aceleração dos 0 aos 48 km/h (30 mph): 5,5 segundos
Autonomia: 387 km
Longevidade: 15-20 anos
Intervalo de manutenção: Anual
Aluguer mensal: 237 euros

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Biocombustíveis para aviões

Imagine que numa semana poder-se-iam baixar as emissões de carbono em 84 por cento. Camelina é uma das culturas oleaginosas e poderá em breve ser utilizada como combustível em aviões. Um estudo realizado na Michigan Technological University revelou que este biocombustível é bastante potente e em breve poderá ser uma alternativa ao petróleo.

A Camelina pertence à familia da mostrada. Esta planta pode ser encontrada na Europa e é também conhecida como falso linho ou ouro-de-prazer. Algumas das vantagens da Camelina é o facto de poder ser cultivada em terra seca, precisa de pouco azoto, pode ser cultivada em rotação com o trigo e aumenta a resistência do solo.
Este biocombustível é quase o substituto ideal para o petróleo, pois possui uma química que é formada por hidrocarbonetos, que faz com que o investimento em infra-estruturas capazes de suportar este biocombustível seja muito acessível.

Fonte: http://www.maisenergias.com/

A mais Ecológica das TVs de LCD

A Sony está a introduzir no mercado uma nova linha de TVs LCD Ecológica das mais ecológicas que existem. A Bravia WE5 que pretende ser a mais ecológica de todas as TVs de LCD até ao momento, utiliza uma nova tecnologia chamada de micro-tubular HCFL de fundo, que reduz o consumo de potência activa em 50%. A nova linha Bravia também incorpora um Sensor de Presença que detecta através do calor e do movimento quando ninguém está vendo TV e desliga a imagem para economizar energia. Ao contrário da maioria dos televisores que continua a consumir energia mesmo quando em modo de "standby", a nova WE5 possui comandos que podem ser activadados para que a TV não consuma nem um centimo de energia, ou seja entra em modo "Zero Watts"A nova Sony WE5, como a maioria dos televisores Sony 2009, possui um rótulo ecológico que foi introduzida pela Comissão Europeia para certificar produtos que são ecológicos e que cumprem rigorosos critérios de avaliação ecológicos e de desempenho.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pedalada Ecológica

Esta simpática e simbólica invenção é inspirada nas bolas de sabão sopradas através de um anel. E se nas bolas de sabão houvessem sementes? E se, ao soprar as bolas, estivéssemos em movimento? O meio de deslocação escolhido foi a bicicleta, uma metáfora aos veículos não poluentes e da vida ao ar livre. Ao pedalarmos, fazemos exercício, não poluímos o ambiente e ainda contribuímos para o crescimento de pequenos espaços verdes.

Tudo é simples e ecológico no Bloom. No reservatório introduz-se uma mistura de sabão vegetal, sementes variadas e acrescenta-se água. O sistema é ligado ao eixo da bicicleta através de uma roda dentada que faz girar uma hélice que produz um sopro de ar contínuo, dando origem a dezenas de bolas de sabão que são lançadas pelo tubo como se fosse uma chaminé. As sementes são transportadas pelo vento até caírem e germinarem, humedecidas pela água contida na bolha.

Notebook de bambu

A moda do bambu chegou aos laptops. A Asus acaba de lançar o notebook amigo da natureza, revestido com os tão populares e resistentes caules lenhificados, que, segundo conta a Wikipédia, são usados para fazer prédios à prova de terramoto. Dois modelos estarão em breve nas lojas americanas, com écras de 11,1 e 12,1 polegadas. A versão mais elaborada, vem com um processador Core 2 Duo, 4 GB de RAM, disco rígido híbrido de 320 GB (com 256 MB de memória flash) e placa de vídeo GeForce 9300M GS de 256 MB. Poderá escolher entre baterias de 3, 6 ou 9 células. Traz instalado um software que ajusta o consumo de energia de acordo com as aplicações utilizadas no momento. Os preços não foram divulgados.

Triturador de papel movido a hamster


O designer Tom Ballhatchet, criou uma ferramenta em que usa hamsters para criar energia. No seu trabalho de final de curso, ele, que se formou em design industrial em Londres, apresentou um produto que aproveita o movimento dos animais para triturar papel. O animal precisa de correr 45 minutos para destruir uma folha tamanho A4.

“Queria criar um produto que mexesse com a imaginação das pessoas, além de tratar de assuntos como a mudança climática, a reciclagem e a fraude de identidade”, afirmou Ballhatchet, segundo o site “Telegraph”. “O triturador movido a hamster oferece uma solução para esses três problemas, porque usa o roedor para a produção de energia, destrói documentos confidenciais e transforma o papel em revestimento para a gaiola .” Segundo o criador, o dono do triturador pode colocar a folha no aparelho antes de se deitar. Quando acordar, o hamster terá corrido na rodinha e triturado o papel. “O animal precisa apenas de manter a sua rotina”, afirmou. Segundo a publicação britânica, diversas companhias manifestaram interesse no protótipo, mas ainda não há previsão de quando chegará às lojas.

Cidades do futuro


Mais uma novidade promete unir beleza, eficiência e sustentabilidade num só produto. Estes postes de iluminação pública desenvolvidos pela Urban Green Energy estão equipados com painéis solares e turbinas eólicas e podem gerar até 380W de energia.
É uma solução cheia de estilo, não apenas para a produção de luz a partir de energias renováveis, mas também como forma de fazê-lo sem emitir nenhum poluente. O sistema de iluminação é instalado num poste de aço galvanizado que utiliza a mesma estrutura dos tradicionais.

As hélices são instaladas no cimo , que podem ser de dois modelos. O primeiro é o tradicional na vertical, e o segundo é um modelo horizontal, capaz de produzir 300W de electricidade. Já nas laterais do poste, são montados dois painéis solares, capazes de produzir 80 W de energia.Em dias ensolarados e com vento, cada poste pode gerar 380W de electricidade. Essa energia fica armazenada numa bateria e é utilizada durante a noite em lâmpadas LED de alta eficiência.


Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/