sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bebidas com mentalidade e atitude eco-friendly

Vodka 360

Apesar de não ser produzida com grãos orgânicos, a 360 passa por um processo de destilação quádruplo, o que evita desperdícios dos grãos e o acúmulo de resíduos. Posteriormente, as 5 filtragens pelas quais a bebida passa, são feitas em casca de côco. O resultado destes dois processos é uma vodka limpa e suave. Além da bebida em si, a garrafa e as embalagens da bebida também são ecologicamente correctas: o vidro da garrafa é 85% reciclado e o papel da embalagem 100%. A tinta impressa no vidro e no papel é a base de água. Além disso, a garrafa tem um sistema flip que permite que seja usada novamente, através de uma carta-resposta, paga pela empresa, é possível reenviar a garrafa ao produtor. Como se não bastasse, a empresa ainda doa U$20 do lucro da venda de cada garrafa na Flórida para o Coastal Conservation Association (CCA).


Veev

Quem diria? Esta bebida é feita a partir de açaí (combinado com acerola e cactos). Tem sido um sucesso, no site da bebida existem diversos testemunhos de celebridades que provaram e aprovaram, até mesmo a apresentadora Oprah Winfrey! As garrafas da bebida são parcialmente recicladas e as embalagens feitas com papel 100% reciclado e tintas à base de soja, não só nas embalagens, mas também no material impresso utilizado pela empresa, desde a publicidade até aos cartões de visita. A empresa ainda garante que o lucro obtido com a venda de cada garrafa da bebida, U$1 é destinado ao projecto "The Açaí Sustainable Project", que ajuda na preservação da Amazónia. Através do projecto Climate Clean, a empresa regula as suas emissões de carbono e utiliza energia eólica na sua produção.


Purus Vodka

De origem italiana, utiliza trigo 100% orgânico, da região da Lombardia e noroeste da Itália, e água cristalina dos Alpes italianos na sua produção. É destilada 5 vezes e a filtragem é feita em carvão activo. Possui garrafa de vidro 100% reciclado, e a tinta utilizada é à base de soja; o adesivo utilizado na garrafa é à base de água. A empresa ainda participa na iniciativa de plantio de árvores, em parceria com a American Forests. Mais informações podem ser obtidas através do site: Purus Vodka. Estes três exemplos são a prova de que a conscientização ecológica das empresas tem aumentado consideravelmente nos últimos tempos, os produtos eco-friendly continuam a ganhar espaço em todos os tipos de mercado, desde a moda, com os tecidos ecológicos, o papel, que há vários anos já é reciclado e não poderia ser diferente com o mercado das bebidas.

Vestuário permite o carregamento de baterias

Investigadores dos centros tecnológicos de Terrasa e de Talavera de la Reina, em Espanha desenvolveram peças de roupa capazes de gerar electricidade que possibilitam o carregamento de telemóveis e câmaras, aproveitando a diferença de temperatura entre o corpo humano e o meio ambiente, refere a EFE.
Fontes do centro tecnológico de Leitat (Terrasa) explicam que o corpo humano tem uma temperatura interna estável de 37 graus o que se traduz numa temperatura superficial na ordem dos 32/34 graus, dependendo da zona da pele. Se a diferença de temperatura que existe entre corpo humano e meio-ambiente for aproveitada pode gerar electricidade, em conjunto com o uso de um dispositivo termoeléctrico.
O principal objectivo é aproveitar a energia libertada pelo corpo e transformá-la em electricidade pelo efeito termoeléctrico. Foi a partir desta hipótese que os investigadores partiram para o projecto já terminado, agora em fase de melhoramento.
Como interface entre a pele e o meio-ambiente, o mais viável é o aproveitamento das fibras têxteis (peças de vestuário) para a integração do dispositivo termoeléctrico. Esta solução pode tornar possível a rentabilização da energia transformada em electricidade para o carregamento de uma bateria ou de aparelhos electrónicos portáteis.

Comprar online poupa energia e emissões

Quem faz as suas compras online reduz o seu impacto ambiental, conclui um estudo da Universidade de Carnegie Mellon.Comparando a energia consumida e as emissões de dióxido de carbono no comércio tradicional e os utilizadores do site buy.com, concluiu-se que há uma poupança até 35 por cento nos gastos energéticos.
O estudo conclui que 65 por cento do consumo de energia e das emissões de dióxido de carbono gerados no comércio "estão relacionadas com o percurso automóvel dos consumidores de casas para as lojas e no percurso de regresso".

Segundo adianta o estudo, no comércio a retalho, os artigos são enviados pelos distribuidores para armazéns e daí para as várias lojas. No comércio online, pelo menos o praticado pelo site buy.com, os produtos são enviados directamente da distribuição para os consumidores, evitando-se alguns passos na cadeia retalhista.
Os investigadores "concluíram que o modelo de distribuição do comércio convencional, associado a factores como o empacotamento de artigos, o percurso de automóvel feito pelos consumidores entre as suas casas e as lojas e vice-versa, resulta num maior consumo de energia e emissões de dióxido de carbono do que o modelo de compras online da buy.com".

Energia sem fios já não é utopia

A transmissão de energia sem contactos já não é uma utopia, mas a sua aplicação à vida quotidiana e ao funcionamento de electrodomésticos sem fios não está no horizonte imediato.Teoricamente, é admissível todo o tipo de aplicações futuras deste tipo de transmissão eléctrica, mas a prioridade está a ser dada ao carregamento remoto de telemóveis e dispositivos electrónicos do mesmo tipo, segundo investigadores contactados pela Lusa.
De acordo com Nuno Borges Carvalho, docente da Universidade de Aveiro (UA) e investigador do Instituto de Telecomunicações, várias empresas “start-up” nos Estados Unidos estão a trabalhar em projectos para carregar telemóveis e acender lâmpadas à distância, sem necessidade de fios, mas não passam de protótipos.
Até no Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática da UA há uma tese de mestrado em preparação que projecta acender uma lâmpada de 60 watts a uma distância de dois a três metros. O autor planeia ter este mês um protótipo demonstrável.
Um dos projectos em estudo nos Estados Unidos visa encastrar antenas nas paredes de uma sala para carregar os telemóveis que se encontram no seu interior, mas um dos problemas que levanta é saber se a frequência necessária é nociva à saúde. Outra ideia é a criação de pequenas plataformas de formato A4, com bobinas, onde se poderiam colocar dois ou três telemóveis a carregar por ressonância magnética, sem necessidade de carregadores.
Na perspectiva de Nuno Borges Carvalho, deverá ser possível dentro de dois a três anos carregar telemóveis ou MP3 por transmissão de energia sem fios.
Com um pouco mais de tempo, cinco a seis anos, será eventualmente possível concretizar outro cenário em que os norte-americanos estão a pensar: tirar os cabos eléctricos do monitor, do teclado e todos os periféricos do PC, acrescentou.
Outro conceito em que estão a trabalhar universidades norte-americanas seria colocar um satélite fora da atmosfera que colectaria energia solar e a enviaria por transferência "wireless" para uma central em Terra, que depois a distribuiria.

A ideia da transmissão de energia sem contacto vem de finais do século XIX, quando o sérvio Nikola Tesla conseguiu pela primeira vez libertar electrões no ar e enviar energia a alguns metros de distância.
Esse sérvio nascido na Croácia, que emigrou para os Estados Unidos, chegou a pensar que poderia enviar energia para todo o Planeta a partir de uma grande torre, mas na altura os poderes económicos e militares estavam mais interessados no envio de informação à distância e sem fios do que no envio de energia.
Curiosamente, é também um jovem físico sérvio da Croácia, Martin Soljacic, que está hoje a dar brado no MIT com protótipos capazes de enviar energia com algumas dezenas de megahertz de frequência, a distâncias visíveis, de alguns metros, através de grandes bobinas.
No MIT foi já possível acender uma lâmpada de 100 watts a dez metros de distância, mas para enviar a energia necessária são precisos meios bastante volumosos.
O problema é enviar a energia a essa distância com um rendimento razoável, segundo os investigadores.
Para Beatriz Borges, também investigadora do Instituto de Telecomunicações e docente no Instituto Superior Técnico, o problema é que a transmissão de energia sem contacto é ainda pouco eficiente e, por isso, o seu impacto industrial não é muito grande.

Fonte: Agência Lusa, 23.02.2009

A roda mágica



Com o preço dos combustíveis sempre a subir, o congestionamento infernal das nossas cidades, a falta de lugares de estaciomento e a poluição do ar, não há nada como optar por soluções de mobilidade alternativas. As opções são diversas e cada vez mais surpreendentes, como é o caso da "Magic wheel", que se apresenta como uma inovadora e versátil "foot scooter". Não é uma bicicleta, também não é um skate... fica-se algures pelo meio... como podem ver no vídeo ilustrando a sua utilização.

Fonte: http://design-ergonomia.blogspot.com/