sábado, 20 de junho de 2009

Sky Village em Copenhaga

Desenhado como uma acrópole de unidades individuais empilháveis, a Sky Village ganhou recentemente o concurso para a construção de um novo arranha-céus em Rødovre, um município do condado de Copenhaga. O arranha-céus incorpora vários elementos de desenho sustentável para reduzir o impacto ambiental, e o seu principal conceito está centrado num sistema de unidades individuais que podem ser empilhadas em várias configurações para maximizar o espaço e permitir mudanças estruturais de acordo com as necessidades.

A MVRDV e a ADEPT projectaram a Sky Village para incluir espaços comerciais, escritórios, apartamentos, um hotel e um parque à volta da base do edifício. Flexibilidade é um dos aspectos fundamentais do projecto, e a sua composição modular permite aos proprietários a facilidade de alterar a estrutura de acordo com as necessidades dos seus habitantes.

Se uma loja precisa de mais espaço ou são necessários mais apartamentos, “pixeis” podem ser facilmente adicionados para reconfigurar a estrutura. Cada pixel tem aproximadamente 60 metros quadrados e estão organizados à volta de um núcleo central. A inclusão de espaços comerciais, restaurantes e escritórios num empreendimento habitacional dá às pessoas a possibilidade de viverem onde trabalham, fazendo desta uma verdadeira cidade, uma vertical.

A base da Sky Village é mantida pequena para minimizar a pegada do edifício e maximizar o espaço da praça e parque público adjacente. Espaços comerciais e restaurantes ocupam os andares inferiores, mais estreitos, os escritórios ocupam os andares intermédios e os apartamentos são construídos nos andares superiores, alguns com terraços, para dar ao edifício um perfil curvo. Estes terraços dão aos seus habitantes um “jardim no céu”. Lá em cima no topo fica o hotel, com vista para o centro de Copenhaga.
A Sky Village inclui também vários elementos ecológicos, como o reciclar de águas, quarenta por cento de betão reciclado nas fundações e uma fachada que irá incorporar várias tecnologias de energias renováveis.

Fonte: http://www.ecoideias.com

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