EfaBlogVerde: Energy Seed

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Energy Seed

Um projecto original para dar um fim tranquilo àquelas pilhas que estão perdidas no fundo da sua gaveta. Chegou Energy Seed, um candeeiro alimentado por... pilhas velhas! É isso mesmo. A criação é de Sungwoo Park e Sunhee Kim, dois designers coreanos.

Fonte: http://multiguiacomunicacao.blogspot.com/

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Curiosidades

O CD (compact disc) tornou-se uma praga ambiental, pela acumulação de milhões de discos promocionais distribuídos juntamente com as revistas, empilhados nos balcões das lojas ou nas caixas do correio.

Ao deixar o telemóvel ligado à corrente depois de já estar carregado, é desperdiçada 95% da electricidade,
pois apenas 5% é utilizada para carregar o telemóvel.

A Europa alberga 7% da população mundial mas utiliza 20%dos recursos naturais a nível de fibras, alimentos. energia e no tratamento de resíduos.

Poesia

O Jardim

Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.

Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.

Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.

António Ramos Rosa

Poesia

Sementes de Beleza

Na imensidão do espaço sideral a terra, a nossa terra tão querida, é apenas isto: um ponto. Ao léu?! Perdida?! E quanto a mim? Que sou? Sou animal

mas racional. Percebo ter na vida também a dimensão espiritual que me concede ser transcendental E quanto à terra? Um ponto?!! Está esquecida?!

No espaço sideral, na imensidão, a terra é qual semente, um ponto humilde. Porém tem importância, esta reside
em ter a nós, humanos, na função de ir espalhar por toda a natureza sementes fecundantes de beleza.

Diógenes Pereira de Araújo

Sabia que...

Um autoclismo regular gasta em média 10L (dez litros) de água em cada descarga. A verdade é que nem toda essa quantidade de água é necessária, sendo uma boa parte desperdiçada. Se durante um dia for descarregarmos o autoclismo dez vezes, gastaremos cerca de 100L (cem litros) de água.
Uma maneira bem simples de poupar água nas descargas é colocando uma garrafa cheia de água dentro do autoclismo. Por exemplo, se colocarmos uma garrafa de 1,5L (um litro e meio), pouparemos 1,5L de água por cada descarga. Nas mesmas dez descargas de à pouco, desta vez, serão poupados 15L (quinze litros) de água. Embora possa parecer pouco, no final das contas pouparemos imensa água. E a conta da água no final do mês também será menor.

Sabia que...

Um estudo recente revelou que o oceano Atlântico contém armazenado mais CO2 originado pelas actividades humanas do que se pensava, o que poderá ser positivo para o combate às alterações climáticas mas resulta problemático para as formas de vida que nele habitam.
Uma equipa que incluiu membros do Consejo Superior de Investigaciones Científicas, a agência estatal Espanhola de investigação científica, verificou que em vez de 47 gigatoneladas, as águas do Atlântico alojam 54 gigatolenadas de CO2. A investigação decorreu no Âmbito do projecto CARBOOCEAN da União Europeia e realizou-se no oceano Atlântico pelo seu importante papel na circulação oceânica global e por ser o oceano que armazena mais CO2 relativamente ao seu volume total. No entanto, as conclusões são “extrapoláveis a qualquer oceano do mundo”, afirmou Marcos Vásquez, um investigador que participou no projecto.
O estudo, em que participaram também investigadores Franceses, Norte-Americanos e Noruegueses, pretende avaliar com precisão as fontes e sumidouros de carbono antropogénico no oceano desde 1800, início da revolução industrial, para prever o que pode acontecer no futuro.

Poesia

Poesia Ambiental

Debato-me com minha angústia.
As coisas,
tão inescrupulosamente chamadas de coisas,
fazem parte de nós mais do que suponhamos.
Um lápis, um grafite,
domínios de um pedaço de nós
que suplica reconhecimento além das codificações.
Esse ser humano rude
que decompõe a matéria sem pintá-la.
Faz um risco de fumaça no céu
e chama isso de descoberta.
Fazemos do dia-a-dia um aglomerado de entulhos
por desrespeitar a ordem que fazemos parte,
que é esta entre a terra pisada
e o vazio do espaço.
Tudo procura sua harmonia
de forma tão irracional
(ah, natureza tão bela),
mas nós insistimos em racionalizar tudo;
esse racionalizar que é o simplório destruir.
"Coisa" mesmo, de verdade,
somos nós.
Bobos de um teatro sem platéia
que encena uma vida de desgraça
para ninguém rir.
E quem chora são as plantas,
as auroras
e as proteções de uma montanha que nem sabemos que existe.

Volmir M. G.

Sabia que...

No planeta estima-se que existam 4 600 espécies de mamíferos, 31 000 espécies de peixes e mais de 900 000 espécies de insectos, muitos dos quais ainda não estão identificados; Todos os anos são destruídos mais de 13 milhões de hectares de floresta tropical. Se as contas forem feitas, isto representa a destruição de 35 mil hectares por dia, 1500 hectares por hora e 25 hectares por minuto Estima-se que em cada ano se extinguem de 17000 a 25000 espécies de seres vivos em todo o Mundo. Só na Europa há cerca de 1500 plantas em risco de extinção ou já extintas; A tartaruga-verde, que existe nas costas do Brasil, está em extinção. Em cada mil nascimentos, apenas uma ou duas sobrevivem.

Sabia que...

Os organismos para a defesa e preservação ambiental têm vindo a desenvolver acções cada vez mais significativas em todo o mundo. Os ambientalistas focam-se nas maiores ameaças globais, para com a biodiversidade e ambiente do nosso planeta e para isso organizam assiduamente acções de sensibilização às pessoas, governos e indústrias para alertar que é preciso: parar as alterações climáticas; proteger as florestas e a biodiversidade terrestre; salvar os oceanos, parando a sua poluição e exploração rapinadora; acabar com a caça e comércio ilegal das espécies ameaçadas; dizer não ao uso dos trangénicos nos alimentos que consumimos; fazer um consumo de recursos naturais mais responsável.

Poesia

Terra do fogo

Núcleo incandescente
magma corre em suas veias
gases tóxicos nutrem seu interior
pulsa a vida no seu ritmo.
Na superfície, florestas húmidas,
animais de espécies mil
o colorido das flores mares
e rios em abundância oxigênio vital!
Seus habitantes não conseguem compreendê-la
agem de forma irracional destroem
e modificam sua natureza.

"Tsunamis", tornados, erupções vulcânicas,
aquecimento do planeta, buraco na camada de ozônio,
terremotos, são as respostas da Terra
à destruição praticada pelos homens.
Poderosos deuses do fogo trabalham vigorosos
e constantes preservando este mundo
há milênios nas amplas galerias interiores...
Os humanos, ignorantes e descrentes
nada percebem, nada ouvem.

Continuam criando fábricas poluentes,
testando bombas atômicas e biológicas na superfície ou sob a terra.Destroem as matas... Causam horror e a ira dos deuses!
Quando haverá paz entre núcleo e superfície?
Onde está a inteligência humana que desconhece
a existência das entidades habitantes do núcleo do planeta?
...A falta de sintonia causa desequilíbrio perigoso
... A pulsação da Terra não é mais a mesma dos humanos,
causando grande estresse, ódio e guerras entre os seres viventes no planeta...
Acordem! Acudam!
Deuses, nos salvem!...

Ligia Tomarchio

Sabia que

Uma nuvem castanha já domina todo o subcontinente indiano do Sri Lanka ao Afeganistão e é a causa do clima inconstante, que tem provocado inundações no Bangladesh, Nepal e nordeste da Índia, e que levou à seca no noroeste indiano e no Paquistão. Para Klaus Toepfer, director do Programa de Meio Ambiente da ONU, este fenómeno pode ter implicações globais. Isto porque uma nuvem de partículas de poluentes pode dar a volta ao mundo numa semana. Embora outros continentes também sejam atingidos pela poluição, como a América e a Europa, os cientistas surpreenderam-se com a capacidade de extensão da nuvem negra, bem como com a quantidade de carbono negro que ela comporta.

Poesia

Ecos da Insensatez

Flores voando
pássaros plantados no monte
remotos, enevoando pensamentos
da loucura doce do amor.

Qual a dor
resiste ao clamor de um coração
que voa apesar do chão?

Pura demência
feliz do poeta, ator, atriz
cantando, dançando, voando...

Ecos da insensatezpura
da criança imatura, real
princesa do Olimpo
sem catástrofes nem lágrimas!

Ela vive agora e sempre
um voar sem nuvens
o vago olhar dos insanos
as correntes leves do som
imaginário a soberania dos humildes...

Vê tudo a serviço do Universo
serve e serve-se dele
canibal que é
alimenta-se de si mesma!

Da gruta soa ao longe
ecoando na vastidão da existência
sua voz rouca, frenética
saudando a grande incógnita
da vida e morte a se descortinar
no âmago da Terra.

Ligia Tomarchio

Poesia

A voz da Natureza

Não me maltrates e não te castigo:
o que me fere é ingrato, impuro.
Se o ar que me cerca é puro
sou aquela que te dá abrigo.
Sou o teu amparo no caminho
e como tu sofro e também sinto.
Sou como um jardim, belo recanto,
onde brotam canções de ninho.
Respiras o aroma de muitas flores
e dos meus frutos te alimentas;
sou a extensão de tuas ferramentas
e também suavizo as tuas dores.
Se repões o que me consome
sou teu teto, a tua rede,
o líquido que mitiga a sede
e o pão que mata tua fome.
Sou a cama em que descansas,
onde dormem teus filhos inocentes.
Alegro-te com os pássaros contentes
que cantam hosanas às esperanças.
Ao céu levanta a tua prece agradecendo
ao Ser sempre eterno;
na primavera, verão, outono ou inverno
dou-te, sempre, o sol que te aquece.

Giulia Dummont

Curiosidades

A jojoba é um arbusto típico de áreas desérticas, que pode alcançar até 4,5 metros e viver mais de 150 anos, produzindo sementes que rendem metade de seu volume em óleo.Cientistas egípcios acreditam que o óleo de jojoba, actualmente quase exclusivamente usado em larga escala na indústria cosmética, poderia ser uma alternativa viável à gasolina.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (Brasil), vem desenvolvendo estudos que visam avaliar o potencial do capim elefante (plantas gramíneas e ciperáceas, forraginosas), como matéria-prima para produção de carvão vegetal, já que o vegetal é uma fonte de energia mais limpa. A idéia é substituir o carvão mineral, que neste momento se restringe à indústria siderúrgica, absorvendo aproximadamente meio milhão de toneladas por ano.

Poesia

Monólogo

O que ouves
E interpretas como acalento
Nada mais é que meu lamento
Insensíveis poluíram-me a nascente
Relegaram-me ao apodrecimento
Quando priorizaram o desmatamento
Alteraram meu curso natural
Represaram-me sem nenhum acanhamento
Em nome do progresso, mas da vida em detrimento
E agora quando quase nada mais me resta
Quando irreversível é meu assoreamento
É difícil, mas não impossível o meu reaparecimento
Basta que seus semelhantes
Não me tinjam com seus excrementos
Basta que apenas mudem seus procedimentos
Quero correr livre e puro como nasci
Levando água para o mais distante povoamento
Com fartura de peixes e vida em todo momento
Quero de novo saciar a sede do ribeirinho sedento
Quero de novo abrigar a piracema, festejar o nascimento
Comemorar a vida sem nenhum impedimento.
Quero desaguar lá longe
Caudaloso, majestoso, orgulhoso, ressuscitado.

Carvalho de Azevedo

Sabia que

Em média, apenas 7% da água potável que usamos se destina a ser bebida ou a cozinhar alimentos: 22% é utilizada para lavar a louça e a roupa, 20% nas descargas de autoclismo, 39% em banhos e duches e 6% na lavagem de automóveis e rega de jardins.
Embora a água da torneira seja, de um modo geral, própria para consumo humano, as vendas de água engarrafada não param de aumentar. Além de ser dispendiosa, também produz enormes quantidades de residuos, sob a forma de garrafas de vidro e plástico.

Poesia

A árvore

Árvore, cujo pomo, belo e brando,
natureza de leite e sangue pinta,
onde a pureza, de vergonha tinta,
está virgíneas faces imitando;

nunca da ira e do vento, que arrancando
os troncos vão, o teu injúria sinta;
nem por malícia de ar te seja extinta
a cor, que está teu fruto debuxando;

que, pois me emprestas doce e idóneo abrigo
a meu contentamento, e favoreces
com teu suave cheiro minha glória,

se não te celebrar como mereces,
cantando te, sequer farei contigo
doce, nos casos tristes, a memória.

Luis de Camões

Curiosidades

Na Grã-Bretanha os supermercados estão prestes a lançar embalagens que se dissolvem naturalmente. O invento promete reduzir drasticamente o lixo doméstico e o ambiente agradece.

Depois da tentativa, nunca bem sucedida, de introduzir os motores eléctricos em força, surge agora o trabalho de um inventor francês como forma de colmatar o problema. O motor MDI, movido a ar comprimido, pretende ser uma solução revolucionária. Menos poluente do que qualquer predecessor, e ultrapassando as dificuldades com que os outros se debatiam.

Poesia

O Rio

Da mata no seio umbroso,
No verde seio da serra,
Nasce o rio generoso,
Que é a providência da terra.

Nasce humilde, e, pequenino,
Foge ao sol abrasador;
É um fio d’água, tão fino,
Que desliza sem rumor.

Entre as pedras se insinua,
Ganha corpo, abre caminho,
Já canta, já tumultua,
Num alegre burburinho.

Agora o sol, que o prateia,
Todo se entrega, a sorrir;
Avança, as rochas ladeia,
Some-se, torna a surgir.

Recebe outras águas, desce
As encostas de uma em uma,
Engrossa as vagas, e cresce,
Galga os penedos, e espuma.

Agora, indômito e ousado,
Transpõe furnas e grotões,
Vence abismos, despenhado
Em saltos e cachoeirões.

E corre, galopa cheio
De força; de vaga em vaga,
Chega ao vale, larga o seio,
Cava a terra, o campo alaga...

Expande-se, abre-se, ingente,
Por cem léguas, a cantar,
Até que cai, finalmente,
No seio vasto do mar...

Mas na triunfal majestade
Dessa marcha vitoriosa,
Quanto amor, quanta bondade
Na sua alma generosa!

A cada passo que dava
O nobre rio, feliz
Mais uma árvore criava,
Dando vida a uma raiz.

Quantas dádivas e quantas
Esmolas pelos caminhos!
Matava a sede das plantas
E a sede dos passarinhos...

Fonte de força e fartura,
Foi bem, foi saúde e pão:
Dava às cidades frescura,
Fecundidade ao sertão...

E um nobre exemplo sadio
Nas suas águas se encerra;
Devemos ser como o rio,
Que é providência da terra:

Bendito aquele que é forte,
E desconhece o rancor,
E, em vez de servir a morte,
Ama a Vida, e serve o Amor!

Olavo Bilac

Curiosidades

O Brasil é o campeão da reciclagem de latas de alumínio, com um índice de 87 %, equivalendo a 9 biliões de latas.

O CD (compact disc) tornou-se uma praga ambiental, pela acumulação de milhões de discos promocionais distribuídos junto com revistas, empilhados nos balcões das lojas ou enfiados nas caixas do correio.

Ao estudar o efeito de estufa encontram-se diversas afirmações sobre o comportamento das nuvens na ocorrência do fenómeno, chegando até a atribuir-lhes o dito efeito.Para clarificar as opiniões encontradas, vamos analisar o que são e como se comportam as nuvens na atmosfera.

Poesia

Pura Magia

Para aquele entardecer de gala
Da natureza, que beleza!

O palco, a princípio iluminado
pelo por do sol que, mortiço,
deitava os últimos laivos de luz
tingindo de carmim o céu que seduz!!!

As montanhas ao derredor,
como pano de fundo,
aos poucos, se calavam.
Os derradeiros gorjeios do passaredo,
gradativamente, iam cessando:
O vento, mensageiro da floresta,
calou-se também...

Este era o cenário imenso
que compunha o ato principal a se desenrolar.

A platéia, neste dia, mui distinta,
a tudo assistia inebriada
comentando o quadro espetacular que
se descortinara há pouco...

A claridade que se dissipara
cedeu lugar à noite clara, calma,
já que a lua sucedeu ao rei dos astros.

Esta mudança de cena
deu-se imperceptivelmente; de forma sutil
pura magia de quem domina a arte!!!

Tudo preparado. Hora do show...

Pam! Pam! Pam! Pam! Pam!
A orquestra ataca, sem que todo o público se dê conta
(até porque, ainda, extasiado com o número anterior)
De onde procede este som retumbante?!

Não se vê seus integrantes!...

O lugar da encenação, agora, é outro.
Mais próximo dos expectantes:

Não está no céu enluarado...
Não está na mata adormecida...
Não está no chão endurecido...
Sobressai na lagoa mais abaixo!!!

Que transposição fantástica!!!

Se antes os olhares circundavam o horizonte
ou voltavam-se para o infinito
vergam-se, nesta hora, extasiados,
Diante do inusitado, porém cadenciado ruído!!!

Guiados pela iluminação holofótica do condutor humano
que, habilmente, dirige o foco para os anuros
de toda ordem que compõe o estridente grupo musical...

A noite desceu por completo.
A orquestra em uníssono cessou.
Remanescendo, contudo, algum renitente
Aqui, acolá...
Quiçá ensaiando para o dia seguinte...

Frances de Azevedo

Poesia

Cuide bem da natureza

Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza.
A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro.
Era o homem construindo e destruindo a sua casa. Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflita e preserve para uma consciência coletiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza.

Gleidson Melo

Poesia

Planeta Pequenino

Era um planeta pequenino
que de tão azul até brilhava.
tinha mania de grandeza
passava os dias a girar
tentando o seu encanto
aos outros planetas mostrar.

Era um planeta pequenino
que de tão verde encantava.
era vaidoso o rapazinho
passava o ano a girar
a volta do Sol, só pra se bronzear.

Era um planeta pequenino
que de tão amarelo ofuscava
gostava de na água brincar
e passava os dias a fazer
as suas águas tranquilas
pelos rios e mares correr.

Era um planeta pequenino
que de tão colorido encantavam
as onde meninos e menininhas
eram quem nele habitava
e passavam o dia a lutar
para ver quem nele mandava.

Era um planeta pequenino
que de tão cinzento espantava
é que os meninos e menininhas
apagaram o azul que brilhava
destruíram o verde encantado
e o amarelo que ofuscava.

Ah! os meninos e menininhas
sujaram os rios e mares
esqueceram que pequeno planeta,
era um jardim delicado
e os meninos desleixados
não souberam preservar.

Era um planeta pequenino
que um dia deixou de girar.

Arlete Castro
30.01.2008 (*TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)

Poesia

A árvore gigante

Há muitos anos que ela está aqui:
Colossal, bela, altiva e intacta, resiste.
Na primavera floresce, no verão se alteia.
No Outono e no Inverno ela persiste.

A árvore não dá frutos: dá belezas.
Faz um “arco do triunfo” sobre a rua.
Para a esquina, ela norteia a minha casa
E cobre a via apagando a luz da lua.

Vão cortá-la: está doente, condenada.
Embelezou a rua pelos anos em que existe
Mas não pode falar nada: ela é inanimada.

Testemunhas vão dizer no dia de amanhã:
- Aquela grande árvore gigante foi cortada!
Eu direi: - Não merecia a rua a imaculada.

Sérgio Campanha
http://energiaebjosesaraiva.blogs.sapo.pt/

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

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